Quase todo mundo que vem à Itália pela primeira vez costuma ignorar Milão. Dizem que não tem a história de Roma nem o charme da Toscana. De fato, a capital da Lombardia não é para ser comparada, mas justificada.
Eu também deixei para conhecer a cidade em uma terceira viagem à Europa, aproveitando um vôo da Alitália em direção à Espanha – que parava primeiro em Milão. Fiz um stop de dois dias. Viajava sozinha. Foi a primeira vez que realmente me senti poderosa, no sentindo mais literal da palavra.
Eu também deixei para conhecer a cidade em uma terceira viagem à Europa, aproveitando um vôo da Alitália em direção à Espanha – que parava primeiro em Milão. Fiz um stop de dois dias. Viajava sozinha. Foi a primeira vez que realmente me senti poderosa, no sentindo mais literal da palavra.
Era setembro e o sol brilhou como nunca. Eu – livre, leve e solta num dos maiores centros econômicos do mundo. Qualquer guia alerta: Milão é uma cidade cara como Paris e Nova York. E é mesmo. Mas, apesar de ter ficado no excelente albergue da juventude Piero Rotta (19 euros em quarto coletivo) e ter almoçado e jantado no Mc Donald’s, achei que podia tudo a partir daquela viagem.
Depois dali eu seguiria para as Ilhas Canárias, onde concluiria meu mestrado em turismo. Então, eu achava que estava mesmo podendo. E apesar da sovinice da época, tive minhas extravagâncias. Escolhi a dedo onde tomar um café: Galleria Vittorio Emanuele, toda em aço, cheia de vitrais.
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Deve ter sido o café mais caro que tomei na vida, não lembro o preço nem tenho foto do dito cujo. (O Matraqueando ainda não existia). Mas recordo que era um café servido numa xícara design, acompanhado de uma colherzinha design, delicadamente pousada num pires design.
A Galleria é o centro gravitacional da cidade. São lojas de grife, bistrôs charmosos, um vai e vem de executivos e muita mulher bonita e elegante. Estava, enfim, na capital da moda! Foi o meu momento emergente. Rá! Ao lado da Galleria Vitório Emanuele está a Catedral de Milão, uma das maiores em estilo gótico da Europa. É o cartão-postal da cidade. Começou a ser construída no século 14 e demorou quinhentos anos para ficar pronta. Não paga nada para entrar.
Do Teatro Alla Scala você já deve ter ouvido falar. Aqui se consagrou Verdi e Maria Callas. Só o conheci por fora porque naquele ano estava fechado para reforma, mas tem um museu que conta um pouco da história glamourosa do edifício e das óperas.
A surpresa ficou por conta do Castello Sforzesco. Para quem gosta daquele arzinho davinciano fica feliz da vida ao visitar seus pátios e jardins (gratuitos) e os museus (a 3 euros) que ficam dentro do castelo. No meio daquele burburinho é uma face da essência prosaica da Itália.
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Fotos: Matraca´s Image Bank
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gente, adoro entrar na internet e todo dia ter post novo aqui, como nos velhos tempos, ai ai...
ResponderExcluirTô imaginando você em casa cuidando da Mariana e nos intervalos se jogando no computador pra escrever. Ainda deve estar curando sua "crise de abstinência" do Matraqueando,né?
E a filhota,já deu sinais da "doença do mochilismo" ou ainda tá muito nova pra isso? Quatro meses, né?
E essa alta do dólar hein? Balde de água fria na cabeça de quem tava planejando uma trip pra visitar o irmão ano que vem na África do Sul...
que post gigante, acho que eu tb tô em crise de abstinência de blog.
Gisela, realmente uso os intervalos para postar... eu sou meio lenta para escrever. Depois vem a seleção de fotos, confirmação de dados... Afff... mas se pudesse virava blogueira profissional. Adoro compartilhar essas informações.
ResponderExcluir"Doença do mochilismo"? Com certeza. É hereditária... hohohoho
Meniiina... bem que eu avisei um par de "veiz" aqui: aproveitem porque esta festa vai acabar! Espero que o dólar baixe... porque valendo mais de 2 reais, realmente inviabiliza muitos projetos de viagem!
Oi Silvia
ResponderExcluirAchei seu blog no blog Turomaquia da Patricia e estou adorando! Excelente!
O mais legal foi encontrar, logo de cara, um post sobre Milao, a cidade onde moro! Confesso que também me sinto poderosa aqui, mas me dou conta da minha insignificancia toda vez que tenho que ir às compras...
Parabens pelo blog!
Bjs
Fala professora silvia....
ResponderExcluirComo você esta.....putz não pude continuar as aulas de español pois meu trampo me atrapalha muito....lembra...sou o cara que trabalha em uma gráfica....o sandro....hijo de un hijo de puerto rinhequeños y hijo de una nieta de españoles....el peque que sabia hablar y leer bien español pero escribir.... no es mi fuerte....
abraços.....se vc tiver orkut....me procure....eh Sandro França de Souza....beleza...
abraços e felicidades para sua filhinha ou filhinho....naum me recordo mais heheheheh
Ow, Luisa!
ResponderExcluirQue ótimo receber sua visita! Nem me fale das compras em Milão. Para uma mão-de-vaca-muquirana como eu é o fim do mundo! Mas amei ter estado aí! Abs!
¿Qué tal, Sandro? ¿Cómo te va todo?
ResponderExcluirPues... claro que sí, me acuerdo de ti. Hace tiempo que no te veo.
Tuve una hijitA, se llama Mariana. Es muy hermosa la "peque" nuestra.
Un fuerte abrazo y espero que vuelvas pronto.
Saludos solmironianos