sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Mudanças no Matraqueando

Matraquetes, nos próximos dias teremos mudanças aqui no Matraqueando. Vamos migrar para a plataforma Wordpress, com domínio próprio, logomarca redesenhada e um layout diferente. (Não, não se preocupe. A plaquinha com destinos imaginários será mantida).

Já estamos fazendo testes na nova plataforma e a casa de estreia - como em toda mudança - está de pernas pro ar. E mesmo quando a gente colocar definitivamente no ar, ainda deve levar uns dias para organizar grande parte dos posts, já que na migração a maioria perde sua formatação orginal.

Mas as fotos e o conteúdo estão garantidos. =)

Só vou começar a postar sobre o Chile quando a gente estiver nadando de braçada no sofá novo. Por isso, peço mais um pouquinho de paciência. E figas, para que dê tudo certo!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

No Atacama fique atento ao "solmáforo"



Raios ultravioleta: índice extremo.

Foto: Matraca's Image Bank

Se a Mariana tivesse vindo...



Não ia passar necessidade. (Comida internacional, ainda por cima!)

Foto: Matraca's Image Bank


Balé no deserto



Momento Bolshoi no Deserto do Atacama.

Foto: Raul-Num-Aguento-Mais-Fazer-Foto-De-Por-Do-Sol-No-Deserto

domingo, 15 de novembro de 2009

Café da manhã em Santiago do Chile





O bom de ficar em apart-hotel (diárias a US$ 54,00 - aguardem informações a respeito) é poder fazer a festa no supermercado. O Raul e eu adoramos fuçar nas gôndolas para encontrar alguma coisa diferente. O bom mesmo é poder preparar um delicioso café da manhã. Simples, mas do jeito que a gente gosta.

Fotos: Raul Mattar

Mais um..


Coleção de carimbos no passaporte: paixão de todo viajante. (Foto: Matraca's Image Bank)

Ahhh, vai me dizer que você não tem (ou já teve) esse momento dããããrd: passa pela imigração, vai em direção às esteiras de bagagem, continua andando como quem não quer nada, dá uma disfarçadinha... e abre o passaporte para ver o mais novo carimbo da sua coleção. Rá!

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Expedição Chile

Começa hoje. Uma viagem de 10 dias pelo Chile (Santiago e Deserto do Atacama). Desde 2007 planejamos ir para lá. Cheguei a emitir as passagens naquele ano com seis meses de antecedência... e fiquei grávida três meses antes do embarque.

Não, a gente não cancelou o passeio. Apenas adiamos as férias. :-)

Até a madrugada de amanhã estaremos entre aeroportos, bagagens e check-in. Sempre que puder vou atualizar o Twitter, que nesta temporada chilena ficará aqui, do lado esquerdo do coração - mesmo que o tempo e a distância digam "não". Rá. Tá bom, eu paro de gracinha.

Se você ainda não está no Twitter poderá me acompanhar aqui no blog mesmo, lendo as bobagens que a gente fala no widget adicionado na barra lateral.

ATENÇÃO:

É proibido ao leitor do Matraqueando deixar de ler este blog durante a ausência temporária de seus autores. A inobservância desta lei implicará em penalidades ao infrator, como multa e pragas (tipo, dois anos sem viajar!), suspensão e até a perda do título de matraquete.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Inglaterra a 50 euros por dia - Parte 3

ONDE FICAR NA INGLATERRA

Os afamados Bed & Breakfast – espalhados por todos os cantos mundo – são patrimônio britânico. Está para a Inglaterra assim como a pensión está para a Espanha. Não significa que será a opção mais barata, mas, provavelmente, a mais típica.

Aqui, e principalmente aqui, a tradução deve ser literal: cama e café da manhã. Sem chorumelas. Você pode até encontrar lençóis engomados. Os detalhes que determinam “o” tipo de cama ou “o” tipo de café vão refletir no preço da diária.

Você vai achar B&B a partir de 25 libras. Lembre-se da regra. Ninguém faz caridade na indústria turística, muito menos o setor hoteleiro. Ao pagar pouco neste tipo de hospedagem você poderá levar algo como localização menos privilegiada, quartos claustrofóbicos ou até um serviço de segunda.


Londres: vista noturna do Parlamento britânico. (Foto: A. Schaeffer)

HOSPEDAGEM ECONÔMICA NA INGLATERRA

Para um orçamento mão-de-vaca-muquirana a opção de hospedagem barata na Inglaterra vai cair na rede dos albergues. São muitos, nas principais cidades do país, alguns com estrutura de fazer inveja a muito hotelzinho três estrelas. Mas estão entre os mais caros do continente.

Muitos dos hostels londrinos, por exemplo, dão descontos para quem reserva sete dias. Ou cobram uma tarifa menor ou dão uma noite grátis. (Dica, aliás, que vale para outros países europeus. Informe-se sempre.)

Em Londres, o novíssimo London Central, da Hostelling International levou no ano passado o prêmio de melhor hospedagem econômica da cidade, dado pela Visit London Awards 2008.  Diárias a partir de 19,95 libras por pessoa em quarto coletivo. O café da manhã não está incluído, mas tem cozinha disponível para o hóspede e internet wi-fi. Metrô Great Portland. Outro da mesma rede é o London St. Paul’s. Perto da catedral. Diárias a partir de 18 libras nos dormitórios. Café da manhã incluído. Metrô: St. Paul’s.

Entre os hostels independentes da capital temos o Millenium Lodge  com diárias a partir de 16 libras nos quartos coletivos. Cobram 2 libras a mais no fim de semana. Quartos para casal – um achado – a partir de 35 libras (valor em março de 2010). Agora em novembro o mesmo quarto duplo sai por 42,50 libras. Ainda assim, nada mal. Café da manhã incluído. Curiosidade: tem um restaurante com comida... brasileira. Fica em frente ao metrô Kensal Green. Se sua opção é um B&B, assim, só para dizer subi na vida – mas na verdade você não está podendo tanto, tente o Ealing Guest House. O quarto para casal está 40 libras, sem banheiro. Com banheiro, fica 55 libras. Café da manhã – simplérrimo – incluído. Os quartos são franciscanos e os banheiros não reclamariam se recebessem uma reforminha.

Em Liverpool, o Youth Hostel Liverpool é um dos mais modernos da Europa. Além de ser extremamente organizado, o café da manhã (mais britânico impossível) vale por um almoço: ovos fritos, bacon, salsinha e lombo de porco. Para ajudar, está muito bem localizado: perto do Albert Dock (região do porto recém revitalizada), Tate Modern e Museu Marítimo. Sem falar que a decoração faz toda uma referência aos Beatles. Diárias em quarto coletivo a partir de 15,95 libras. Quem for para York, uma das cidades de maior importância na história da Inglaterra, pode se surpreender com o B&B The Bar Convent , instalado dentro do convento mais antigo do país. O café da manhã – com suco, cereais, torradas, croissants, iogurtes e frutas – está incluído no preço. Quarto de casal a partir de 50 libras, sem banheiro.

No balenário de Brighton (vai fazer sol, vai fazer sol, vai fazer sol...) fique no charmosinho hostel St Christopher's Inn’s. Bem localizado, perto da praia e das estações de ônibus e trem. Diárias em quartos coletivos a partir de 13 libras. O quarto para casal sai a partir de 41 libras. Café da manhã incluído.

ONDE COMER NA INGLATERRA


Chá de cinco: servido a partir das 14h. E não só o chá. (Foto: Sam Weng)

Assim como você come coxinha no Brasil, kebab na Grécia, salsichão na Alemanha e crepe na França você não vai escapar do fish & chips – peixe com batata frita – na Inglaterra. Mas foi-se o tempo em que a cozinha britânica era malfadada e sem classe. Hoje, só a capital londrina tem quase 40 restaurantes estrelados pelo Guia Michelin.

Claro que você, proprietário do modelo 5.0 de viagem, não vai nem passar perto de algum deles (a não ser no seu momento extravagância). Mas isso não quer dizer comer mal, comer pouco ou viver à base de rosbife.

Sinceramente? O país é tão diverso, recebe tanto imigrante, a cozinha é tão diversificada e são tantas as opções que não acho tão caro assim comer na Inglaterra, principalmente em Londres. Começando pelos supermercados, qualquer um deles será seu amigo de fé, seu irmão camarada. Tem o Tesco, o Sainsbury  e o Sommerfield. O supermercado mais barato da Inglaterra é o Netto, com sucos de 200ml por 0,25 centavos de libra (juro!), massas prontas (para levar ao microondas do albergue) por 1 libra! Dificuldade: em Londres estão em zonas mais afastadas.

A rede Deep Pan Pizza tem várias unidades na cidade. Não achei o site da empresa, pode? Mas há filiais bem ali no centrinho: uma na Piccadilly Circus, outra na Trafalgar Square e outra na Leicester Square. Ou você pede só uma fatia de pizza por uma média de 3 libras cada ou opta pelo “rodízio”: pizza, massa e salada à vontade por 9 libras.

Os restaurantes da rede Stock Pot  também pipocam pela cidade e estão próximos dos principais pontos de visitação. Vive lotado e você vai ter que dividir a mesa com algum estranho. O prato do dia pode ser uma cremosa sopa de camarão, peixe com massa ou um risoto por no máximo 10 libras. Cozinha de primeira pelo preço que cobra. Já a cadeia de fast food ligth Pret a Manger  é uma opção tão feliz que dá para passar todo dia em alguma das várias unidades de Londres para comer um saboroso sanduíche com pasta de salmão e saladinha... por 3 libras!

O Nando´s,  uma rede fundada por portugueses, tem uma decoração que oscila entre o bom gosto e o esquisito. Mas sua porção philippestarckiana vai por água abaixo ao se deparar com um cardápio delicioso, original e baratíssimo. Saladas a partir de 3,70 libras. O prato da casa, frango piri-piri (com um tempero bem hot), para duas pessoas sai por 10,95 libras. Ou uma porção pequena por 3,30. De sobremesa, tortinha de côco por 1,30 libra. São várias unidades pela capital. Ainda em Londres, o charmoso Bistrô 1, com cozinha de influência mediterrânea,  oferece entrada e prato principal por 7,90 libras no almoço e 10,90 no jantar. Tem três unidades no Soho e uma no Covent Garden.

Para não perder o costume de comer um pratinho exótico em Londres – herança da forte imigração asiática – experimente o restaurante Cây Tre com pratos vietnamitas todos enfeitadinhos (tipo alta gastronomia) por uma média de 7 libras. Fica em Hoxton. Bem, falamos basicamente de Londres, mas a maioria das redes e supermercados mencionados aqui está nas mais diversas cidades inglesas como Liverpool, Bath, Manchester e Brighton. Acesse os sites dos estabelecimentos para descobrir qual a filial mais perto de você.

SESSÃO MÃO-DE-VACA-MUQUIRANA

Conheça a rede Neals’yard Dairy que vende toda a sorte de queijos britânicos.  Há duas unidades em Londres: uma no Convent Garden e outra no Borough Market. Ambos, clássicos mercadões da cidade. Aproveite para fazer uma boquinha na degustação gratuita de queijos para quem for conhecer a fábrica, que fica do lado da filial do Borough Market.

MOMENTO EXTRAVAGÂNCIA

Alugar um carro – cuidado, a mão é invertida – e correr (modo de falar) para o norte da Inglaterra, a quatro horas de Londres. No condado de Cumbria, quase já chegando à Escócia fica o Distrito dos Lagos. Uma região com diversas vilinhas beirando 16 lagos (vá parando por eles) que darão as melhores fotos da viagem. Não deve ficar absurdamente caro, mas qualquer slow travel para mim é um verdadeiro luxo!

Ó QUE CURIOSO

O metrô de Londres – também chamamdo de tube – é de 1863, o primeiro do mundo.


O metrô mais antigo do mundo. (Foto: Matthew Trow)

UM FILME PARA INSPIRAR

A Rainha, de Stephen Frears. (2006)


INGLATERRA LEMBRA

Charles Chaplin, soldadinho de chumbo e Diana. To be or not to be: that is the question.

MELHOR ÉPOCA PARA IR

Seria o verão. Calor, tempo mais firme. Mas também, como em toda alta temporada, os preços vão explodir. Em setembro ainda há um clima festivo com alguns eventos culturais importantes. Mas por tudo o que o país oferece, qualquer época é época em Londres.

Site do país: www.visitbritain.com
Embaixada brasileira: 32, Green Street, (44-20) 7399-9000. www.brazil.org.uk

PRÓXIMA PARADA: ITÁLIA! Tan tan ram ram (som de tarantella...)

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segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Inglaterra a 50 euros por dia - Parte 2

+ 15 DICAS DA INGLATERRA

1. Londres tem cinco aeroportos. Vindo do Brasil – ou para voos internacionais em geral – você provavelmente descerá em Heathrow . Há um metrô na porta que lhe deixa no centro da cidade em 40 minutos. A passagem custa 4,8 4,0 libras. A Picadilly line faz o percurso. O mesmo trajeto de trem é mais rápido (15 minutos), mas também custa mais caro: 13 libras. Caso chegue à noite, quando o serviço de metrô não está mais disponível, pegue o night bus 97 que vai até a Picadilly Circus por 2 libras. De Gatwick – um aeroporto muito usado pelas companhias europeias low cost – são 30 minutos de trem por 15 libras ou uma hora de ônibus por 13 libras (ida e volta).

2. A maneira mais rápida e eficiente de circular pela capital londrina é de metrô. Mas a passagem individual custa cabeludas 4,80 4,00 libras. No aeroporto mesmo compre o cartão Oyster, um magnético que dá 50% de desconto nas passagens. Se você carregar por uma semana sai por 28 libras para circular pelas zonas 1 e 2, onde estão as principais atrações. Caso prefira use o Day Travelcard, bilhetes que valem por um dia e que custam 6,60 libras. Oferece transporte ilimitado nas zonas 1 e 2.

3. Os célebres ônibus vermelhos de dois andares são mais em conta, mas o trânsito afobado de Londres não ajuda muito. De qualquer maneira, dar uma voltinha lááá em cima, no deck, está para uma viagem a Londres como a voltinha de camelo está para uma viagem ao Egito. Pegue as linhas 8 ou 11. Você terá um ótimo city tour, passando por vários pontos turísticos pelo custo de uma passagem: 2 libras.

4. Garanta sua Internet de graça em alguma das dezenas de bibliotecas públicas espalhadas por Londres. Quando você estiver caminhando e avistar alguma enorme construção vitoriana escrita Library na entrada, pode saber: ali tem Internet free. Só no bairro de Westminster – por onde você com certeza vai circular várias vezes – existem mais de 10 bibliotecas. Em algumas delas é possível “reservar” para usar a Internet durante sua estada na cidade. É necessário fazer uma carteirinha, mas não é cobrada nenhuma taxa pelo “membership”. Mas às vezes podem pedir comprovante de endereço e, então, você vai ficar a ver navios. Para saber qual biblioteca pública está mais perto de você acesse “What’s in London Libraries”.


As tradicionais cabines de telefone vermelhas. (Foto: Zsombor Benko)

5. A popular revista TNT traz muita informação sobre barbadas – hotéis, passeios, voos domésticos , etc – em Londres. A publicação é gratuita e você pode encontrar a sua nas principais estações de metrô da cidade. Para quem não abre mão de saber tuuudo sobre a vida cultural londrina, compre a revista Time Out, publicada às quartas-feiras. Custa 2,50 libras e é vendida em todos os cantos da cidade.

6. Já existem tantos brasileiros na Inglaterra que não para de pipocar diversas revistas em português cheias de dicas e promoções direcionadas a este público, nós! Elas ajudam muito a decifrar a cidade sob os olhos de quem – com os mesmo códigos culturais da gente – mora lá. A mais famosa é a Leros,  mas existem outras como a Revista Real  e a Brasil Net. São todas gratuitas.

7. Londres tem várias estações de trem – todas servidas pelo metrô. Da estação Victoria saem trens para o balneário de Brighton e o aeroporto de Gatwick. De Paddigton você vai até Oxford e Cornualha, da King’s Cross você parte para York ou Cambridge. Saindo de Euston você pode chegar a Liverpool ou Manchester. Importante: tenha em mente qual é a estação correta, para não perder a viagem.

8. Mais sete atrações gratuitas que você pode encaixar no seu roteiro: 1) National Portrait Gallery – quase ao lado do National Gallery. É uma galeria exclusiva de retratos, vai de desconhecidos a famosos. 2) Natural History Museum, um dos melhores museus de história natural da Europa. 3) Science Museum, ao lado do Natural History Museum. Excelente até para quem não entende nada do assunto. Oi? 4) Victoria & Albert Museum, com uma das maiores coleções de arte e decoração do mundo. 5) Museum of London, que conta a história de Londres. Bem simpático. 6) Imperial War Museum, um museu de guerra de muito bom gosto, se é que isso existe. 7) Tate Britain (não confunda com o Tate Modern). É a galeria de arte puramente britânica. Para saber os horários de funcionamento acesse os respectivos sites.

9. No Rio Tâmisa tire aquela clássica foto na Tower Bridge – uma ponte sustentada por duas torres em estilo vitoriano. Por fora ela é grátis e muito mais emblemática. Mas se quiser é possível subir. Entrada a 6 libras. Estudantes pagam 4,50.

10. Conheça dois mercados típicos em Londres: o Portobello Market, no tradicional bairro de Nothing Hill (sim, aquele do filme com Julia Roberts e Hugh Grant) vende frutas e verduras durante a semana. Aos sábados também vira feira de antiguidades. Metrô: Nothing Hill Gate. Já o Brick Lane é o mercado dos imigrantes. Você vê por aqui uma outra cidade, diferente daquela do Palácio de Buckingham. Oferece vários lugares para comer bem barato. Metrô: Aldgate East.

11. Nas redondezas conheça Greenwich, a 10 quilômetros de Londres. No Observatório Real (gratuito) está localizado o meridiano que determina as horas da Terra. Não se avexe: tire aquela foto jacu em cima da linha que separa o leste do oeste, com um pé em cada hemisfério. Para chegar lá pegue o trem Docklands Light Railway que parte da estação Tower Hill.


Castelo de Windsor: bate-volta a uma hora de Londres. (Foto: Filipe Samora)

12. Em Cambridge vale a pena comprar o Visitor Card. O passe custa 3 libras, é válido por três semanas e dá descontos em restaurantes, compras de produtos e atrações. Adquira o seu na livraria Borders ou no balcão de informações do Shopping The Grafton.

13. Estudar inglês é seu foco? A TLSI com quatro filiais em Londres oferece cursos de 3 horas por dia, durante quatro semanas a partir de 79 libras. Repetindo: pelas quatro semanas de curso, três horas por dia, você paga isso mesmo: 79 libras. Não chega a R$ 230,00. Este valor é para o horário das 12h30 às 15h30 na unidade da Finsbury Park. Caso prefira estudar no centro, opte pela unidade da Oxford Street. Aulas no mesmo horário saem por 90 libras. No período noturno sobe para 110 libras o curso completo. Pegadinha: os professores são estagiários – que estão sendo treinados – e para esta modalidade de curso a escola não fornece certificado. Para ver tabela de preços, horários e unidades, clique aqui.

14. A uma hora de Londres, em Berkshire, está o Castelo de Windsor, o maior castelo habitado do mundo. Entre tantos aposentos, este serve para o momento relax da rainha. Tem 900 anos (o castelo, não a rainha) e mil quartos. Ingresso a 15,10 libras. É possível fazer reserva on-line aqui, pagando 1,25 libras de taxa.

15. Por favor, quando der, tome um café na cafeteria mais famosa de todos os tempos: a rede Starbucks nasceu aqui. Não se esqueça de dar uma passadinha na maior loja de departamentos do mundo, a Harrod’s. Não, não estou incentivando você a gastar. É só para apurar o gosto. E para achar um Pub
outro patrimônio inglês que é a sua cara acesse Pubs.com.  Clique no link Pub Finder para escolher aquele que mais combina com você.

MUITO BOM – Nem preciso dizer: os maiores museus e principais atrações são grátis.

MUITO CHATO – Chove muito no país. Não se engane: os livros chamam essa chatice de clima temperado oceânico. Mas isso quer mesmo dizer: vai chover a qualquer momento. Quando não, um nubladão para estragar a foto.

Amanhã: hospedagem econômica! Ainda: onde comer bem e barato na Inglaterra. Sim, existe.

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Inglaterra a 50 euros por dia - Parte 1


Tower Bridge: você vai bater uma foto na frente dela. (Foto: Scott Liddell)

A Inglaterra é o país mais difícil de ser traduzido para quem nunca esteve lá.
Consegue reunir diferenças e dissipar querelas a cada esquina. Os mesmos ingleses que nem se olham no metrô quase se matam nos estádios de futebol. A tradicional e arcaica monarquia disputa espaço com uma sociedade moralista, mas aberta a receber qualquer cidadão do mundo.

Sei, na alfândega nem sempre é assim. Mas se você cumprir as exigências necessárias e for realmente a turismo é raro que seja mandado de volta para a casa. Londres, a capital, é a cidade com mais etnias por metro quadrado do planeta. Indianos, árabes, chineses, peruanos e toda sorte e espécie de punk, góticos e emos se esbarram sem nem prestar atenção um no outro necessariamente.

Não há outro lugar no mundo em que o conceito de "aldeia global" - criado pelo sociólogo canadense Marshall McLuhan – é tão visível e presente. Pubs e chá das cinco convivem harmonicamente, cada um no seu quadrado. De Charles Chaplin aos Rolling Stones, de Hitchcock aos Beatles, sempre vai existir uma Inglaterra que cabe em você.

O VALOR DA LIBRA

Meça o valor da Inglaterra: conseguiu impor uma forma de governo obsoleta, tem religião própria e manteve a moeda - a libra esterlina - bem longe da zona do euro. Não é pouco. Os preços proibitivos do país não devem minar seus sonhos de passar uns dias aqui. Mas gastar 50 euros por dia em Londres, algo como 44 libras, pode tornar sua viagem uma expiação dos pecados se você não entrar no espírito do nosso modelo 5.0 de viagem.

Se a gente subir a conta para 50 libras, ainda assim, vai ser uma viagem modesta. Modesta, mas inesquecível. Sua cama provavelmente vai estar em algum albergue, seu almoço seguramente vai ser em algum restaurante chinês ou grego. Sua janta, o kit-salvamento-do-supermercado. Nos intervalos, fique com as praças, os parques e os museus públicos da capital do país - alguns dos melhores do mundo - que são gratuitos o ano inteiro.

Apesar de uma ou outra restrição você está na Inglaterra. Muita gente com tempo e dinheiro não vem para cá. Porque o patrimônio que a gente busca nem mesmo a libra esterlina pode comprar. :-)


Atração gratuita em Londres:
troca de guarda no Palácio de Buckingham. (Foto: Akivasha)

O BARATO DA INGLATERRA

LONDRES – O seu roteiro por Londres deve ser influenciado pelo número de dias na cidade. Partindo do pressuposto de que você é obediente e segue as regras do Matraqueando, fique – no mínimo – quatro dias inteiros por aqui. Uma semana seria o ideal. O que não quer dizer que conseguirá esgotar a capital da Inglaterra durante esse período. Comece a explorar a cidade pela tradicional Piccadilly Circus, uma área cheia de... turistas. Não torça o nariz, você é um deles, lembre-se. Ali perto está a Trafalgar Square, a praça mais popular de Londres. Em frente, o National Gallery - uma das mais importantes galerias de arte do mundo com sete século de história da arte europeia. Entrada gratuita. Do lado, na Leicester Square - outra movimentadíssima praça - você encontra o Covent Garden, um antigo mercadão que se transformou num delicioso universo londrino de bares e lojas. Tome um café por aqui. Dali você pode ir a pé – mas se preferir pegue o metrô e desça na estação Westminster ¬– para, enfim, conhecer o Big Ben, a famosa torre do relógio do Parlamento. O edifício foi construído no século 19 em estilo gótico vitoriano, seja lá o que isso signifique. Custa 12 libras para conhecer o complexo, mas as sessões parlamentares são abertas ao público. A partir daqui você já está abraçando o lendário Rio Tamisa, que corta a cidade. Poucas quadras adiante você encontra o Palácio de Buckingham, a residência oficial da família real. As visitas acontecem somente em agosto e setembro (quando a rainha sai de férias) e custam caro: a partir de 16,50 libras. Com orçamento apertado já fique muito satisfeito com a célebre troca de guarda, uma bando de soldadinhos numa coreografia que atrai milhares de pessoas todos os dias no verão e em dias alternado no inverno – sempre às 11h30. Gratuito. Chegue cedo, pelo menos com uma hora de antecedência se não quiser compartilhar o “show” com um cotovelo no seu nariz. É claro que você não vai fazer isso, mas se tivesse que escolher um único museu fique com o British Museum, um dos mais fascinantes do planeta. Guarda a Pedra de Rosetta entre outras peças absolutamente importantes para a história do mundo. Gratuitíssimo, apesar da sugestão de 2 libras como doação. Próximo do museu, nas redondezas do Soho e Chinatown você vai conhecer um bairro mais londrino (1ª opção) e uma comunidade de imigrantes típica, onde se pode comer mais em conta (2ª opção). Para bater ponto no principal endereço da arte contemporânea do país conheça o Tate Modern. Entrada gratuita, exceto para exposições temporárias. Uma das mais importantes catedrais da Inglaterra – com a segunda maior cúpula do mundo – a Catedral de St. Paul’s  cobra carésimas 10 libras. No entanto, durante as missas (7h30, 8h, 12h30 e 17h) a entrada é gratuita, mas o número de pessoas é controlado. Chegue cedo. Aqui aconteceu o funeral de Winston Churchill e o televisionado casamento do Príncipe Charles e Diana. Torço para que você pegue pelo menos um dia ensolarado e conheça o Hyde Park, o badalado parque londrino. Entrada gratuita. Entre as atrações pagas, eu ficaria com duas. A Abadia de Westminster , ao lado do Parlamento, é uma delas. Um construção do século 8 onde ocorre a coroação dos monarcas britânicos e foi ali o funeral da princesa Diana, em 1997. Entrada a 15 libras. Estudantes têm desconto. Para a melhor vista de Londres suba na London Eye, uma roda gigante de ferro com 135 metros de altura, praticamente em frente ao Big Ben, só que do outro lado do Rio Tamisa. Ingresso a partir de 17,50 libras. Se fizer a reserva antecipada pelo site, ganha 10% de desconto. Site da cidade: www.visitlondon.com


O relógio mais famoso do mundo. (Foto: Domiwo)

OXFORD E CAMBRIDGE – Os principais pólos universitários, não só da Inglaterra, mas de todo o Reino Unido estão em Oxford e Cambridge. Em ambas os melhores passeios são conhecer os colleges mais famosos. Em Oxford, o maior e o mais conhecido deles é o Christ Church College. Entrada a 4,90 libras. Estudante paga 3,90. Foi fundado em 1529. Treze primeiros-ministros britânicos estudaram aqui, além do escritor Lewis Carrol, autor de Alice no País das Maravilhas. A célebre escadaria foi cenário do filme Harry Porter. De Londres a Oxford leva uma hora de trem. Passagens a partir de 12 libras. Site da cidade: www.visitoxford.org. Já de Cambridge saíram mais de 60 ganhadores do prêmio Nobel. Visite o King’s College, com uma capela ilustre. Paga-se 5,30 libras para entrar. Estudantes pagam 3,50 libras. Mas é possível entrar gratuitamente no King’s durante a apresentação do prestigiadíssimo coral do estudantes. Segunda a sábado, às 17h30. Domingos às 10h30 e 15h30. (Menos no período de férias). Apesar do espetáculo ser free, o número de pessoas é controlado. Cambridge também está mais ou menos a uma hora de trem de Londres. Site da cidade: www.visitcambridge.org.

LIVERPOOL – Como sabemos, os verdadeiros reis da Inglaterra se chamam Beatles. Durante muito tempo a segunda maior cidade do país só era lembrada por causa disso. O que não é pouco, convenhamos. Mas em 2008, Liverpool foi eleita a nova capital da cultura da Europa (Liverpool08.com) o que deu uma repaginada no Albert Dock – antigo porto, por exemplo – onde está o Tate Liverpool , enorme galeria e museu de arte moderna. Entrada Gratuita. Para os beatlemaníacos: bata o cartão no Beatles Story. O ingresso do museu custa 12,25 libras . Estudantes e maiores de 60 anos pagam 8,30 libras. Ou vá no The Beatles Shop  para comprar qualquer coisa do grupo. Site da cidade: www.visitliverpool.com.

BATH – A cidade de Bath, construída em torno de termas romanas, está a 180 quilômetros de Londres. Uma hora e meia de trem. Preserva desde o século 18 um ar de pompa, quase luxuoso. Roteiro clássico: ruínas das Termas  por 11 libras e os vitrais da Abadia de Bath por módicos (
para os padrões ingleses) 5 libras. Site da cidade: www.visitbath.co.uk.

BRIGHTON – Imagine pegar um tempo firme, quente e com muito sol na Inglaterra. Tá bom, caí da cama e acordei. Mas, ao menos que chova sem parar, não deixe de conhecer o movimentado balneário de Brighton. Descolado, cheio de estudantes e turistas – muitos brasileiros, inclusive. Passeie pela orla. Quando não, pelo menos molhe os pés na água gelada e visite um fabuloso palácio, o Royal Pavilion - todo em estilo indiano – uma espécie de Taj Mahal inglês. Entrada por 8,80 libras. Estudantes pagam 6,60.


O misterioso monumento pré-histórico de Stonehenge. (Foto: Peter Sem)

PARA FUGIR DO ÓBVIO

Eu sei que o tempo é curto. Mas não saia da Inglaterra sem conhecer o monumento pré-histórico mais célebre da Europa. Stonehenge  fez parte, provavelmente, de uma grande civilização neolítica. Foi construído entre 3000 e 1500 a.C. O misterioso conjunto de pedras fica em Salisbury, a 120 quilômetros de Londres. Ingressos a 6,50 libras. Estudantes pagam 5,60.  Mais barato do que a Torre de Londres, que não tem mistério algum.

SEM MARCAR TOUCA

O caro passe London Pass  promete acesso a diversas atrações. Geralmente secundárias no seu roteiro. Um dia custa 39 libras, dois dias saem a 54 libras e três, por 60 libras. É bem provável que não valha à pena.

AMANHÃ: Dicas de passeios nas feiras e nos mercados mais famosos, pubs, novas atrações gratuitas, castelos e como economizar no caríssimo transporte público.

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sábado, 7 de novembro de 2009

Matraqueando no Twitter

Devo sofrer de algum transtorno, algo como fobia social das mídias de relacionamento. Nunca usei ICQ, não tenho MSN, não adicionei ninguém no meu novo orkut (o primeiro, deletei) não faço a menor idéia do que seja Facebook ou Sonico e ainda não entendi como funciona o Twitter. O detalhe é que, pela primeira vez, senti a importância do passarinho azul.



Na quinta-feira, a Denise Mustafá tuitou meu post "Os sete pecados capitais do turista", que foi re-tuitado por várias pessoas. Resumindo a ópera: algumas centenas de novos leitores chegaram ao Matraqueando através do Twitter. (Obrigada, Denise! ) Foram tantos novos comentários nos mais diversos posts do blog que eu não consegui responder, falar ou atender todo mundo. Mais do que isso, muita gente querendo saber do meu twitter, aquela necessidade natural de interagir provocada pela onda da web 2.0. Bom, então vou tentar. Estou disposta a sair da bat-caverna. Meu codinome lá é @matraqueando. Sigam-me os bons!

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Como se livrar do enochato?

Existem duas coisas na vida que eu já desisti de entender: plano de celular e vinhos. No primeiro caso - como todas as questões tecnológicas - deixei por conta do Raul. No segundo - ferro total - porque ele tambem não bebe. E quanto menos a gente entende, mais aparecem amigos tentando explicar a importância dos taninos.

Sabe aquele indivíduo que numa reunião qualquer faz cara de entendido, ergue a taça, analisa o corpo da bebida, enfia o nariz no copo e decreta: Aroma de trufa com beterraba francesa e notas de cardamono.

Hã?

Não existem limites para a atuação do enochato - alcunha derivada do termo enólogo, aquele ser superior com a língua mais apurada da ordem celestial. Os enochatos se revelam em jantares informais ou num restaurante estrelado. Geralmente implicam com a carta de vinho e com apenas um gole já sabem: Aroma de repolho cozido adocicado com fundo de peroba rosa.

Hã?

Não existe nada de errado na apreciação do vinho. Essa coisa de olhar contra a luz, girar a taça, cheirar a rolha são características importantes para descobrir se a bebida está dentro de um padrão razoável. Mas o enochato (que pode até ser um enólogo) não sabe a hora certa de fazer isso, quase sempre é um exibido na frente de leigos boquiabertos e estarrecidos.

Truque infalível para acabar com o enochato: finja saber mais do que ele. Os enochatos são seres quase sempre de conhecimento raso, que se aproveitam de nossas limitações sobre o tema para exercer um vocabulário rebuscado sem pé nem cabeça.

Quando ele começar a armar a cara de entendido VOCÊ sai na frente e diz: tem um quê aveludado, lembra açafrão marroquino colhido antes do amanhecer... com notas de café damasco.

Última moda nos parrerais australianos, fofo.

Foto: Raul Mattar

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Rádio Matraca: seu destino em 1 minuto | São Paulo

Crônicas, devaneios, surtos e dicas: 60 segundos para você viajar pelo seu destino preferido.

Há algumas semanas preparo meus podcasts e a ordem de publicação não seguirá nenhum critério lógico, a não ser a minha saudade do dia, como bem diria a Luisa. Ao navegar pelo texto de São Paulo me dei conta de que este ano não botei os pés na capital paulista - a cidade onde adoro ser simplesmente turista.

Para ouvir, clique no podcast:



Edição de áudio: Raul Mattar


Outros podcasts:
Sevilha

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Matraqueando no livro 100 Dicas para Viajar Melhor



Sei que estou insuportável ultimamente. Mas essa é para fechar (ou abrir) com chave de ouro. A 2ª edição (revisada e com bônus de 100 dicas extras!) do livro 100 dicas para Viajar Melhor, do Ricardo Freire inclui o Matraqueando entre os blogs que você deve visitar quando estiver preparando sua viagem. Eu tinha ou não tinha que compartilhar isso com vocês? :-)



O Turista Profissional selecionou quase 40 blogs, destacando os destinos mais relevantes de cada um. Nós entramos com Paraná, Santa Catarina e Europa Barata - a série que está dando o que falar. Estou ao lado de sites por onde sempre navego, de onde tiro informações e busco inspiração. Muitos, inclusive, estão no "Outros Matracas Viajantes", na nossa coluna, à esquerda. A-d-o-r-e-i!


O livro custa R$ 16,50 e está disponível nas principais livrarias do país ou na Saraiva.com. Nós já falamos dele (1ª edição) na coluna Leitura da Sexta. Passa para saber mais. Na nova edição ele acrescenta, entre outras coisas, endereços para comer barato em Paris e dá 10 desculpas para você recusar encomendas de viagem. O livro é excelente para iniciantes ou iniciados.

Posts relacionados:
Matraqueando é destaque no jornal Estadão

Entrevista da Matraca no Programa Plug - Rede Globo
Entrevista da Matraca no site Planeta Londrina
Matraqueando entre os 20 melhores blogs de viagem
Matraqueando no Viagem na Viagem
Matraqueando no Desvendando Foz

Matraqueando é destaque na blogosfera

domingo, 1 de novembro de 2009

Curitiba: anoitecer no Parque Barigui



Aproveite para ir hoje: céu limpo e lua cheia.

Foto: Raul Mattar