sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

Pegadinha do fim de semana

Recebi a informação agora há pouco, por e-mail. É mais uma daquelas promoções compre-a-ida-e-ganhe-a-volta da GOL - Linhas Aéreas Inteligentes! Pois não se engane, inteligente é você que já sabe: nenhuma empresa privada faz caridade, nem as low cost. (Ó, quando alguém encontra aquela oferta imperdível "compre três, pague dois", o valor do brinde – seguramente – está embutido no preço da pechincha). O que significa que há, mesmo, alguns trechos gratuitos, mas o outro... quase sempre custa o dobro do normal. Agora, caso você tenha uma paciência de jó e queira tentar, acesse o site da empresa, clicando aqui.

O (ex) charme das comissárias de bordo

História real – Parte II

Meu pai ao acordar num vôo da Ibéria com destino a Madri: – Acho que vi uma alma penada!

Meu marido, ainda sonolento: – Quanto será que ela cobra para assombrar uma casa de três cômodos?

Era a aeromoça passando. Desarrumada, cara fechada, roupa amassada. Ao menor sinal de um pedido do passageiro, um grunhido. Nada de sorrisos ou gentilezas. Dá medo, pai. Você tem razão, parecem almas penadas. Não, não estamos descrevendo só as moçoilas da Ibéria, companhia estatal em que você entra aeromoça e sai comissaura, segundo minha amiga expert em aviação, Elisa Cuevas.

O glamour acabou. Ser comissária de bordo nas décadas de 70 e 80 era sinônimo não só de beleza, mas de educação, amabilidade, capacidade de servir bem e até de uma certa ternura. Eram profissionais que encantavam os homens, deixavam felizes as mulheres e agradavam as crianças. Hoje, com suas devidas exceções obviamente, a maioria cumpre suas horas de vôo com um gritante mau humor.
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Algumas não colocam a comida de bordo sobre nossa mesinha, mas jogam o pratinho com tudo! E ai de você se pedir mais um pedaço de pão, mais um cafezinho, mais um pouquinho de água que seja. Já ouvi dizer que esse processo de desencantamento da profissão está altamente vinculado à redução de custos imposta pelas companhias aéreas: uniformes que – de tão mal elaborados – ferem os olhos ou a estética e pouco treinamento motivacional.

Ainda assim, nem tudo está indo pelos ares. Ou nem toda empresa do ramo pensa que investir menos nas aeromoças seja vantajoso. As comissárias da – dizem – perfeita Singapore Airlines, por exemplo, são consideradas (há mais de uma década) as melhores do mundo por dois quesitos básicos: classe e simpatia. Duas características que deveriam ser inerentes a qualquer profissão, convenhamos. Mas, sobretudo, importantes quando estamos encarcerados numa poltrona da classe econômica, sobrevoando um oceano e não sabemos nadar.

Foto: Comissárias da Singapore Airlines, consideradas as melhores do mundo. (www.singaporeair.com)

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

O pão brasileiro

História real – Parte I:

Minha mãe em uma padaria de Madri: – Hay pan francés?
O padeiro: – No, señora, solamente pan español.


Eis aí um causo verídico de uma tentativa frustrada de comprar o nosso amado pãozinho de cada dia. No norte do Paraná a gente chama de “Pão Francês”. Mas cada cidade ou região do país dá um nome diferente ao carboidrato mais delicioso do café da manhã: pão de sal, pão de bico, pão d´água, média, carioquinha, filão e até cacetinho!!! Lá em Porto Alegre, por exemplo, você pede “dez cacetinhos, por favor!”

Eu também gosto de pão de forma, ciabatta, baguete, bisnaguinha, pão de centeio, broa, pão sírio, pão preto, qualquer tipo de pão doce e até pão amanhecido ou “pão de véspera” como dizem por aí. Mas o melhor café da manhã do mundo deve ter o meu pão francês. Tá, pode ser um cacetinho, como preferir. Desde que seja um cacetinho com manteiga. Manteiga Aviação. Se for na padaria perto de casa, então...

Eu – que acho uma deselegância do mercado de trabalho obrigar a gente a acordar cedo – até gosto de sair da cama uns 10 minutos antes do previsto se isso significar uma passadinha na padaria antes de pegar no batente. Acabei aprendendo a degustar um pãozinho fora de casa justamente por causa das minhas viagens mão-de-vaca-muquirana. Diária de hotel mais econômica – com raras exceções – quase nunca inclui café da manhã.

O jeito é se virar no mercadinho ou na padaria mais próximos. É o barato que sai barato, de verdade. Sem falar no barato de se dar ao luxo de sentar e pedir um pingado com um pãozinho de sal (agora pega mal falar cacetinho) lambuzado com manteiga Aviação. A que vem na lata, claro.
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Fotos: Raul Mattar

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Descontos de até 50% para América do Sul


O que parecia impossível aconteceu! A ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – liberou os descontos nas tarifas de vôos que saem do Brasil com destino aos 12 países da América do Sul. A princípio, os descontos devem ser de até 50% e entram em vigor a partir deste sábado, 01/03/2008. Daqui a três meses, em junho, os descontos podem chegar a 80%. Em setembro, a liberdade tarifária será total e cada companhia terá o direito de cobrar o que quiser pelo bilhete.

Vale destacar que os descontos não são obrigatórios, mas o maior beneficiado será o consumidor, ou seja, você e eu. Nos vôos domésticos, por exemplo, foi justamente esta liberação tarifária que proporcionou campanhas agressivas com passagens nacionais por até R$ 0,50. Países como Argentina, Chile e Peru já têm tarifas liberadas e, por isso, uma passagem de ida e volta Buenos Aires–São Paulo sai por pouco mais de US$ 200,00. A viagem inversa, São Paulo–Buenos Aires, custa em torno de US$ 400,00. O dobro. Com a decisão, a ANAC quer corrigir essas diferenças de preços.

Na minha opinião foi a boa notícia do ano, tratando-se de aviação no Brasil. Isso abre as portas para que, em breve, também sejam liberadas as tarifas para a Europa, por exemplo. O que significa que viajar está cada vez mais provável, possível e acessível. Basta querer!
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Foto: Aeroporto Afonso Pena - São José dos Pinhais , região metropolitana de Curitiba. (Raul Mattar)

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Aprenda inglês na África

Quase todo mundo que está no mercado de trabalho (ou que pretende entrar nele) já deve ter pensado em fazer um curso de idiomas no exterior. Os mais procurados são os de inglês. Até a década de 80 só se pensava nos Estados Unidos como destino principal para aprender esta língua. A partir dos anos 90 os destinos europeus entraram na moda: primeiro Inglaterra, depois Irlanda. Hoje, Austrália e Nova Zelândia são as opções mais radicais. E caras.

Agora (comece a rever seus conceitos) é a vez da Cidade do Cabo (Cape Town), na África do Sul, receber milhares de pessoas que buscam aperfeiçoamento no idioma. Os preços dos pacotes variam de US$ 800,00 a US$ 3000,00 – dependendo da duração do curso, que começa a partir de duas semanas e vai até 24 semanas. O valor inclui, além das aulas, material didático, hospedagem em quarto duplo (com café da manhã e/ou jantar) e, em alguns casos, acesso a e-mail e Internet.

Existem muitas vantagens em estudar na África do Sul. A financeira é a principal delas. Compare os preços e você verá que os cursos mais baratos estão aqui. Como é um país assim – digamos – em desenvolvimento, o custo de vida é bem menor do que em Londres ou Sidney. Sobra dinheiro para conhecer outras cidades do país (Johannesburg e Durban) ou até fazer um safári de verdade, se esta for sua praia.

Consulte as principais operadoras que oferecem cursos de idiomas:

Central de Intercâmbio
http://www.ci.com.br/
EF Intercâmbio
http://www.ef.com.br/
Experimentohttp://www.experimento.org.br/
Intercâmbio Globalhttp://www.intercambioglobal.com.br/
SIPhttp://www.siptravel.com.br/
STBhttp://www.stb.com.br/

Foto: The Sporting Traveller

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2008

De volta com nosso Matraca´s Utility

Sabia que entre os links mais acessados do Matraqueando estão quase todos do Matraca´s Utility, na barra à direita da sua tela? Pois bem, essas listinhas de onde achar hotéis e passagens, onde é melhor comprar, como alugar carros, conversor de moedas, mapas (etc!) são mesmo indispensáveis para quem começa a organizar um roteiro. Pensando nisso, volto a incrementar a sessão. Acompanhe nos posts abaixo.

Como tirar seu passaporte

O primeiro passo é entrar no site do DPF – Departamento da Polícia Federal. No site, clique no link "Requerer emissão de passaporte" e em seguida selecione a localidade onde deseja pedir o passaporte. Leia com atenção e preencha o formulário com seus dados. Ao finalizar este procedimento aparecerá o botão para gerar a GRU (Guia de Recolhimento da União). O boleto deve ser pago até a data de vencimento. A taxa de concessão de passaporte comum ICAO, cor azul, é de R$ 156,07. Já a concessão de novo passaporte sem a apresentação do anterior (válido ou não) custa R$ 312,14.

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS

Com a GRU paga compareça ao posto do DPF levando os seguintes documentos (originais e fotocópias): carteira de identidade (maiores de 18 anos) ou certidão de nascimento (menores sem RG), CPF, duas fotos 5x7 (datadas, recentes e com fundo branco), título de eleitor, comprovante de votação das duas últimas eleições, certificado de reservista (18 a 45 anos), formulário de requerimento do passaporte e o passaporte anterior (a não apresentação do antigo documento, por qualquer motivo, implica em pagamento da taxa em dobro) e o comprovante de pagamento da GRU.

Caso tenha dúvidas sobre o preenchimento dos seus dados, ligue para 0800-9782336. Se quiser saber mais entre no link de perguntas freqüentes do DPF, clicando aqui.

Vistos

Com o passaporte em mãos você necessita saber se o país que vai visitar exige visto de entrada. Nesse caso, é necessário entrar em contato diretamente com a embaixada ou consulado do destino que se quer conhecer para obter todas as informações. Cada país exige documentos diferentes para emissão de vistos. Consulte:

Austrália (11) 3085.6247
Bulgária (61) 3223.6193
Canadá (11) 5509.4343
China (11) 3082.9877
Egito (11)3284.8184
EUA (11) 5186.7000
Índia (11) 3171.0341
Japão (11)3287.0100
México (61) 3204. 5200
Romênia (11) 3887.2692
Rússia (11) 3062.6268
Ucrânia (61) 3365.1457

Em tempo: a Polícia Federal cuida especificamente da emissão de passaportes e não lhe dará nenhuma informação sobre vistos. Por isso, dirija-se diretamente à embaixada ou ao consulado.