quarta-feira, 8 de outubro de 2008

E o dólar, hein?

Sei que estou atrasada, mas como não entendo lhufas de economia, bolsa de valores ou alta e queda do dólar resisto ao máximo em escrever sobre o tema. Mas é inevitável. A crise mundial é catastrófica em vários segmentos e o turismo pode ser um deles.

A questão é a seguinte: quem pensa em viajar ao exterior deve continuar com os planos. O dólar subiu, é verdade. Mas ainda é negócio para o brasileiro. Eu já viajei em 2002 com a moeda cotada a R$ 3,90. Quebrei geral!

Em vez de ficar esperando o dólar baixar para comprar a passagem ou o próprio dinheiro é melhor investir agora, porque deve subir ainda mais. E se cair, não vai ser muito. A crise, segundo tudo o que li, vai ter efeito a longo prazo.

Temos a vantagem de que – caso compre a passagem dividida no cartão de crédito – as parcelas são indexadas em real. E lá na frente, quando a fatura chegar, você saberá exatamente quanto vai pagar. Já gastar os tubos no cartão durante a viagem não é recomendável.

Você pode sair daqui com o dólar a R$ 2,30 e voltar com ele beirando os R$ 3,00 – numa visão mais apocalíptica. Para quem depende do Euro, sinto dizer, o que era ruim ficou pior. A moeda da comunidade européia já era forte diante do nosso realzinho e, claro, agora se valorizou ainda mais.

Há quem fale em investir em Fundos Cambiais. Escutei semana passada na rádio Band News um cara (não lembro o nome, mas deve ser o comentarista de economia deles) indicando esse tal fundo.

É simples: reserve o dinheiro das férias e aplique no Fundo Cambial que indexa na moeda do país de destino. Pelo que entendi ninguém pode achar que vai sair lucrando com isso, é só a garantia de que o dinheiro vai flutuar conforme a variação da moeda estrangeira.

Foto: Raul Mattar

4 comentários:

  1. Eu já tô de saco cheio de escutar falar sobre esta crise, eu sei que a coisa tá feia e tal. Mas aqui eles são meio apocalípticos, não sei se é porque nós já passamos por tanta coisa, que eu sou mais prá otimista que prá pessimista. O pessoal por aqui está meio louco com isso se tira ou não o dim-dim do banco. E no caso da Espanha, o grande problema é o desemprego causado pela queda total da indústria do tijolo, aqui era um absurdo o numero de construções, mas agora sem crédito nos bancos, ninguém compra, então ninguém vende, e um montão de gente está sem trabalho. Tem muito imigrante voltando prá casa, e tem até incentivo do governo espanhol prá isso!
    Muitos beijos

    ResponderExcluir
  2. Quanto informação interessante. A gente sempre acha que os países "em desenvolvimento" são os que mais sofrem... mas realmente temos escutado por aqui sobre esses incentivos do governo espanhol para os imigrantes voltarem para a a casa! E tá funcionando?

    ResponderExcluir
  3. O lance é o seguinte, aqui o que seria o seguro desemprego é bem legal, dependendo do teu tempo de trabalho, pode ser de até 2 anos. O que o governo propõe ao imigrante é que ele cobre de uma vez só todo o que ele tem direito deste seguro. Mas tem uma condição, perde a residência e não pode voltar por 3 anos. Eu acho justo, senão o pessoal vai, visita a família e volta!Tem bastante gente voltando a seus países!
    E quanto ao lance da construçao, aqui foi um exagero o que se construiu, mais do que todo o resto da Europa junta, assim já viu, né?!

    ResponderExcluir
  4. Muito interessante. Dados preciosos para a minha tesis. Quem sabe um dia eu não termino a dita cuja! hohohohohoho!

    ResponderExcluir