sexta-feira, 28 de março de 2008

Aos 315 anos, peça museu de presente!


No aniversário da capital do meu paranã celebre a cidade: vá ao MON – Museu Oscar Niemeyer. Um dos melhores do Brasil. Já consagrado em boa parte do mundo. É aquele tipo de visita que começa pelo lado de fora. Em exposição permanente, a estrutura do prédio é a principal obra de arte, quase um monumento. O projeto foi concebido pelo maior arquiteto de todos os tempos. O brasileiro que deu nome à instituição. Tem forma de olho. Mas a construção toda é humana. Mostras interativas. Apresentações lúdicas. Vantagem única: ao contrário dos seus concorrentes pelo planeta afora, o MON cobra simbólicos R$ 4,00 de entrada. Média de US$ 2,00. Estudantes identificados pagam meia. E no primeiro domingo do mês é grátis.
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Foto: Raul Mattar
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SERVIÇO:
Museu Oscar Niemeyer
Horário: de terça a domingo, 10h às 18h.
Local: Rua Marechal Hermes, 999 - Centro Cívico - Curitiba . Paraná . Brasil
Telefone: 41 3350.4400
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Intercâmbio: bolsas na França

Só para doutores! Se este for seu caso, aí vai a dica: A Capes – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – está com inscrições abertas para o Programa de Intercâmbio Científico Brasil-França. O programa inclui passagens aéreas para pesquisadores brasileiros e recursos de custeio para a equipe no valor máximo de R$ 10 mil.

O programa é realizado em parceria com o Cofecub – Comitê Francês de Avaliação da Cooperação Universitária com o Brasil. O comitê incentiva o intercâmbio científico, a formação e o aperfeiçoamento de pós-graduandos e docentes vinculados a programas de pós-graduação de instituições de ensino superior e de pesquisa.

Leia com atenção o edital. Um dos requisitos: a equipe deve ser composta de, no mínimo, quatro doutores e a coordenação brasileira deverá ser exercida por docente brasileiro com título de doutor obtido há pelo menos cinco anos. Os projetos selecionados serão divigulados em setembro. As atividades começam em março de 2009 e devem durar quatro anos. Para fazer a inscrição entre no site da Capes. O prazo para solicitação da bolsa termina no dia 28 de abril.
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Foto: Placa de rua em Paris. (Raul Mattar)

domingo, 23 de março de 2008

Terra Santa: por onde Ele andou

Turismo religioso é um gênero de passeio em que os visitantes buscam mais vivenciar uma experiência espiritual do que somente conhecer um destino diferente. São viagens de fé que podem variar desde romarias e peregrinação até penitências e reparação.

No Brasil, as cidades de maior destaque são Juazeiro do Norte (Ceará) – terra do Padre Cícero; Nova Trento em Santa Catarina, onde se encontra o Santuário de Madre Paulina; Belém do Pará, na festa do Círio de Nazaré e, a mais conhecida, Aparecida do Norte, no estado de São Paulo – onde está o Santuário da Padroeira Nossa Senhora Aparecida. Confesso, não conheço nenhuma delas. Ainda.
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Já no mundo temos como grandes rotas de turismo religioso lugares como Vaticano (Itália), Mecca (Arábia Saudita), Fátima (Portugal), Lourdes (França), Santiago de Compostela (Espanha) e a Terra Santa, na Palestina – o maior centro de peregrinação no domingo de páscoa. Foi nessa região, aliás, que (se supõe) andou, pregou, morreu e ressuscitou o fundador do cristianismo.
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Estive por lá. Faz tempo. Com mais interesses históricos do que religiosos, é bem verdade. (Minha viagem à Terra Santa incluiu Egito e Turquia). Só que é ali, na Palestina, que você vê, reconhece e vivencia a cidade impossível do mundo: Jerusalém. O destino mais sagrado para os cristãos também é considerado eterno e indivisível para os judeus. É metade árabe – maioria islâmica – e metade judaica. Para os muçulmanos, por exemplo, é o terceiro lugar mais importante, atrás de Mecca e Medina.
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A parte velha é dividida em quatro quadriláteros: o cristão, o armênio, o muçulmano e o judaico. E veja só a confusão: em Jerusalém está o Santo Sepulcro, onde teria ocorrido a crucificação de Jesus para os católicos, gregos ortodoxos, abissínios e armênios. Assim como o túmulo do Jardim, lugar da crucificação para os protestantes. Temos ainda por aqui o Monte das Oliveiras, personagem consagrado na Bíblia e a Via Dolorosa, caminho de martírio até a crucificação de Cristo.

Sou católica. De uma linha mais progressista, digamos. Mas às vezes me encontro no mais profundo fundamentalismo cristão, sentindo-me o último Bis® do pacote por ter passado também por Belém, Jericó, Nazaré, Galiléia e Tiberíades – todas consideradas sagradas e com alguma historinha de catequese bacana para contar.

No entanto, independente da ala que você segue, o Domingo de Páscoa é a principal celebração do ano para os cristãos. Mais importante até que o Natal. A questão é simples. Segundo a tradição, hoje é dia de reviver o renascimento e a ressurreição de um cara extremamente inteligente, empreendedor, assertivo, com foco no trabalho, grande capacidade de liderança, criativo e altamente generoso com seus colaboradores: Jesus Cristo.
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Fotos: Terra Santa (Matraca´s Image Bank)

quarta-feira, 19 de março de 2008

Matraca na cozinha: escondidinho de bacalhau

Você já deve ter ouvido falar de outras variedades deste prato como escondidinho de carne seca e escondidinho de camarão. Mas o de bacalhau... nem os portugueses imaginaram uma receita assim: fácil, saborosa, econômica, relativamente rápida de preparar e bem brasileira!

Em todos anos a história é a mesma. Existe uma comida tradicional na sexta-feira da paixão – a bacalhoada – que não cabe no bolso de muita gente. Algumas variedades de bacalhau chegam a custar mais de R$ 60,00 o quilo! Detalhe: como quase sempre é servido em família, o investimento, por menor que seja, significa a bancarrota de toda nossa estirpe genealógica.

Arrá! Mas não contava com as astúcias do Matraca na Cozinha, nosso Momento Ofélia mão-de-vaca-muquirana. Com base de aipim (mandioca ou macaxeira, como quiser chamar), o prato leva bacalhau desfiado. Assim, você pode comprar um sem tanto pedigree porque não serão necessários aqueles megapedaços à vista de ninguém. Como o próprio nome diz, fica tudo escondidinho. Anote aí:
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Para o purê de aipim:
1 kg de mandioca cozida e espremida quente
3 colheres (sopa) de manteiga
1/2 xícara (chá) de creme de leite fresco
1/2 xícara de leite de coco
Sal a gosto

Para o bacalhau
1/2 kg de bacalhau dessalgado e desfiado grosseiramente. (Eu comprei o tipo Saithe – R$ 13,50 o quilo)
1/2 xícara (chá) de azeite
2 dentes de alho picados
1 cebola fatiada
3 tomates sem sementes picados
Sal e pimenta a gosto

MODO DE PREPARO

Purê de aipim
Numa panela coloque 2 colheres (sopa) de manteiga e refogue 1 kg de mandioca cozida e espremida quente. Acrescente o creme de leite e o leite de coco, misturando bem. Mantenha o fogo médio, prestando atenção para não deixar queimar o fundo. Evite o excesso de sal no purê. Reserve.

Bacalhau
Numa panela com 1/2 xícara (chá) de azeite, refogue a cebola e o alho. Acrescente o bacalhau desfiado e misture bem. Em seguida, coloque o tomate. Refogue todos os ingredientes e corrija o sal e a pimenta.

Montagem
Unte uma travessa de vidro refratário com azeite de oliva. Coloque metade do creme de mandioca e distribua o bacalhau sobre o purê. Coloque a outra metade do creme de mandioca e leve ao forno para gratinar.

Sirva com arroz branco e salada verde. Simplesmente um luxo! E rende pra dedéu.
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Fotos: Raul Mattar

terça-feira, 18 de março de 2008

Aproveitando os próximos feriados

O primeiro feriadão depois do carnaval começa na próxima quinta. Já sabemos, a quinta-feira santa ainda não é feriado oficial. Mas quem viaja nessa época do ano (eu, por exemplo) quase sempre se organiza para deixar a cidade um dia antes da sexta-feira da paixão: o dial mundial da bacalhoada.

Depois disso teremos um chocho 21 de abril (Tiradentes) que cai numa segunda-feira. Tá, dá até para emendar. Mas como ele vem depois de um sábado normal de trabalho, muitas empresas optam por não dar folga no fim de semana. Em seguida vêm os dias 1º (dia do trabalho) e 22 (corpus christi) de maio – ambos feriados mundiais – que acertam em cheio outra quinta-feira. Dois feriadões que não são de se jogar fora. É possível ir para a casa dos pais (ou vice-versa! hehehe) ou ainda dar aquelas escapadelas pelos arredores.

E só. Aproveite bem, porque após essa fanfarronada de dias livres a gente só vai poder pensar em esticar as pernas no Natal. Os feriados de 7 de setembro, 12 de outubro e 02 de novembro – nossos bálsamos pós férias de julho – caem, sem dó nem piedade, num domingo! D-o-m-i-n-g-o! Baita desperdício.
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Foto: Matraca´s Image Bank

quinta-feira, 13 de março de 2008

É proibido viajar!

Uma amiga me enviou por e-mail este texto do psicanalista italiano (radicado no Brasil) Cantardo Calligaris. A coluna, sob o título É proibido viajar, foi publicada hoje na Folha de São Paulo. “Uma outra forma de ver a questão, (...) principalmente para quem já viajou sem muito dinheiro, sem reserva de hotel e com roteiro flexível”, diz ela. Exatamente como nós duas já fizemos há muuuuuito tempo quando nos achávamos as Amyr Klink dos trens europeus. Ainda que eu questione algumas observações feitas pelo autor, o artigo é muito bom e faz refletir. Como só está disponível para assinantes do UOL ou da Folha, vou colocá-lo aqui.

É proibido viajar
Cantardo Calligaris

A modernidade, que começou com a livre circulação, acaba proibindo a viagem

No episódio dos jovens pesquisadores brasileiros barrados em Madri, as autoridades espanholas agiram como se o cônsul-geral do Brasil contasse lorotas para facilitar o trânsito de imigrantes ilegais. O desrespeito justifica a "retaliação" brasileira. No mais, a cada dia, as fronteiras do mundo (não só do primeiro) barram alguém que tenta viajar, sobretudo se for jovem, solteiro e sem as aparências de uma "vida feita". Ao atravessar uma fronteira, o passaporte prova que estamos em paz com a Justiça de nosso país.

As outras nações devem decidir se somos hóspedes desejáveis. Nas últimas décadas, as "condições" para ser desejável se multiplicaram. Hoje, no caso da Espanha: 1) 70 por dia de permanência planejada; 2) passagem de volta marcada; 3) reserva de hotel, já pago; 4) para quem se hospedar com parentes, formulário preenchido pelos mesmos; 5) quem se desloca para trabalhar deve dispor de um contrato assinado. Normas muito parecidas valem na maioria dos países. O escândalo é que essas condições podem nos parecer "aceitáveis". Afinal, qualquer Estado quer proteger o emprego de seus cidadãos impedindo a chegada de imigrantes não-autorizados, não é? Pois é, Michel Foucault é mesmo o pensador para os nossos tempos: o sistema social e produtivo dominante ordena nossas vidas furtivamente, convencendo-nos de que não há opressão, mas apenas necessidades "racionais".

Se achamos essas regras "aceitáveis", é porque já adotamos a idéia de que, no nosso mundo, só é legítimo ter moradia fixa e profissão estável. As pessoas com moradia fixa podem, quando elas dispõem dos meios necessários, adquirir uma passagem de ida e volta e sair de seu lar seguindo um programa pré-estabelecido - ou seja, podem ser, ocasionalmente, turistas. Escárnio: prefere-se que os turistas sejam otários, pagando de antemão. Há uma pousada melhor da que estava prevista? Você quer encurtar a viagem? Pena, você já pagou. Mas isso é o de menos. Importa o seguinte. A modernidade, que começou com a circulação (livre ou forçada) de todos os agentes econômicos, acaba parindo, nem mais nem menos, a proibição da viagem. Como assim? Pois é, viajar não tem nada a ver com férias num resort ou com ser transportado de cidade em cidade para que os cicerones nos mostrem as coisas "memoráveis".

Para começar, viajar é usar uma passagem só de ida. - Quanto tempo você vai ficar? - Não faço a menor idéia. Um dia? Três meses? Um ano? - E você vai para onde? - Não sei. Talvez eu curta uma pequena enseada, alugue um quarto numa casa de pescadores e fique comendo caranguejos com os pés na areia. Talvez, já no avião ou pelas ruas de Barcelona, eu me apaixone por uma holandesa, um russo ou uma argelina e os siga até o país deles, por uma semana ou um mês. Se a paixão durar, ficarei por lá. - E o dinheiro? - Não sei, meu amigo. Toco violão, posso ganhar um trocado numa esquina ou no metrô. Também posso lavar pratos, ajudar na colheita, cortar lenha, lavar carros e vender pulôveres. E, se a coisa apertar, tenho endereços de parentes e conhecidos que nem sabem que estou viajando, mas não me recusarão uma sopa e um banho quente. Além disso, em Paris, quando fecha o mercado da rua Saint Antoine, sobram na calçada as frutas e as saladas que não foram vendidas; em São Paulo, Londres e Nova York, conheço dezenas de igrejas que oferecem um pão com manteiga; em Varanasi, ao meio dia, distribuem riso com curry e carne aos peregrinos.

Cem anos depois da invenção do passaporte com fotografia, chegamos nisto: uma ordem que só permite se movimentar para consumir férias ou para se relocar segundo os imperativos da produção. As regras que barram o viajante expressam nossa própria miséria coletiva: perdemos de vez o sentimento de que a vida é uma aventura. Preferimos a vida feita à vida para fazer. Para quem quiser ler sobre a história da documentação de viagem, uma sugestão: "Invention of the Passport: Surveillance, Citizenship and the State" (invenção do passaporte: vigilância, cidadania e o Estado), de Torpey, Chanuk e Arup (Cambridge University Press). Para quem quiser viajar, outra sugestão: a mentira, num mundo opressivo, é uma forma aceitável de resistência.

quarta-feira, 12 de março de 2008

Mandaram você de volta para casa?

Negaram seu visto para os Estados Unidos? Vá para a Europa! Rechaçaram seu passaporte na Europa? Vá para a África! O mundo é bem grandinho. Em algum lugar você deve encontrar o que busca.

Assim como os espanhóis – que estão sendo mandados de volta para casa (por retaliação, coincidência ou reciprocidade, não importa!) – devem ter outras opções bem interessantes por essas bandas. A vizinha Argentina, por exemplo: uma barganha e bem mais segura para os padrões europeus. Ou quem sabe, México. Lá tem Caribe (com aquele mar, verdadeiramente, azul-verde-fundo-transparente das propagandas de revista) e até pirâmides!

A diferença é que a Espanha – 2º país mais visitado do mundo – recebe quase 60 milhões de turistas por ano. Já o Brasil (onde cabem 17 Espanhas) recebeu no ano passado pouco mais de 4 milhões de pessoas interessadas em conhecer “nossas belezas”. Despachar 3 mil brasileiros para casa não faz nem cosquinha na terra do rei Juan Carlos.
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Para nós, mandar de volta os poucos que vêm é um tiro no pé. Retaliação ou desagravo seria o Itamaraty exigir uma audiência direta com o governo espanhol para decretar o fim dos maus tratos e preconceito a que são submetidos os deportados . Isso sim. E não ficar revidando o beliscãozinho que o amigo deu.
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Foto: Restaurante em Buenos Aires. Um dos destinos alternativos para o turista que é mandado embora do Brasil. E a gente ainda acha bonito. (Raul Mattar)

segunda-feira, 10 de março de 2008

Como aprender mandarim em 15 minutos

Desde que fundei o Instituto Sol Miró (escola de espanhol com foco na economia solidária) – há cinco anos – sempre recebo ligações de gente perguntando sobre aulas de “chinês”. Nunca dei muita bola e dentro da minha absoluta ignorância achava até engraçado alguém querer aprender a falar mandarim, a principal língua da República Popular da China. Bem, o fim da história você já sabe: pipocam por todos os lugares escolas que ensinam o idioma mais falado no Oriente. A China é uma promessa de crescimento econômico, tecnológico e, agora, ainda tem as Olimpíadas 2008 pela frente.

De olho nesse público, a série 15 Minutos da Publifolha, feita para quem quer aprender um idioma de forma rápida (já a eficácia do método fica por sua conta) ganha um novo título: Chinês. O livro – que faz parte da coleção com outros seis títulos como Inglês, Espanhol, Italiano, Francês, Japonês e Alemão – reúne 60 aulas com duração de 15 minutos cada. São diversos temas do cotidiano. O volume traz dois CDs de áudio para o leitor acompanhar o texto (com exercícios) e aprimorar a pronúncia ouvindo estrangeiros. Custa R$ 44,90. Os livros podem ser adquiridos nas principais livrarias do país, pelo televendas 0800-140090 ou pelo site da Publifolha. Caso você queira entrar na onda, está aí a dica!
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Foto: Divulgação Publifolha

domingo, 9 de março de 2008

Era só o que faltava!

Eu, hein! Pobres (de nós) turistas. Quando não é bala perdida, carro-bomba, tsunami ou furacão, vem esse gatinho e faz isso!

sábado, 8 de março de 2008

Um cafezinho para relaxar

Depois do nosso intenso, caloroso e produtivo debate dos posts anteriores, que tal um café bem pretinho e cheiroso? Eu não sou viciada em café, mas como não consigo apreciar vinhos, por exemplo – aliás, nada alcoólico – estou aprendendo a degustar essa bebida com gosto encorpado, por vezes amargo e – por que não – suculento. O cafezinho serve para acariciar, reunir, agradar e compartilhar.

Pode ser desfrutado a qualquer hora do dia por quem não entende nada de produção e seleção de grãos e até por aqueles que identificam minuciosamente os aromas, texturas, cores e sabores. Em Curitiba existem cafeterias fascinantes. Em algumas delas, como a
Lucca Café Especiais – eleita a melhor da cidade há 4 anos consecutivos – todo o ambiente é pensado (com livros, torradores e exposição de arte) para promover um momento extravagância na sua vida.

Não, aqui extravagância não tem nada a ver com café caro ou dinheiro jogado fora. Mas aquela extravagância única de poder sentar-se para saborear um espresso (escreve-se tudo com “s” mesmo), fechando os olhos a cada bicadinha na xícara.

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Foto: Raul Mattar

sexta-feira, 7 de março de 2008

Retaliação ou coincidência?

Então, gostaram? Oito turistas espanhóis foram deportados, ontem, do Brasil porque apresentavam irregularidades na documentação e não tinham como comprovar seus recursos financeiros nem apresentaram vouchers de hospedagem. Eles não ficaram nem 4 horas em solo brasileiro e embarcaram no primeiro vôo disponível.

Tudo isso acontece no mesmo dia em que 30 de nossos compatriotas são barrados em Madri, por motivos similares – segundo os agentes da aduana espanhola. Mas para os favoráveis à lei da reciprocidade deve ter sido muito pouco, afinal os inimigos não mofaram em salas isoladas e voltaram para casa sem passar fome ou sede.

Espero que o Hugo Chávez não resolva se intrometer e queira, em nome da unidade latino-americana, invadir a Espanha e matar o rei!

quinta-feira, 6 de março de 2008

O que fazer para evitar a deportação?

Os agentes de imigração das aduanas internacionais partem do princípio de que todos os visitantes são culpados até que se prove o contrário. Principalmente, se o turista faz parte de algum país considerado suspeito, entre eles, o Brasil. Hoje, novamente a notícia de que 30 brasileiros foram deportados da Espanha, incluindo universitários e pós-graduandos do Instituto Universitário de Pesquisas do Rio de Janeiro (IUPERJ). Estavam a caminho de um congresso científico em Lisboa, mas – de acordo com as informações dos policiais – não tinham comprovantes de estadia na capital portuguesa nem da participação no tal congresso. Também foi alegado que os brasileiros levavam uma média de 250 euros, quando se exige um mínimo de 50 euros por dia de viagem.

Quem pensa que esse post é para falar mal dos agentes espanhóis ou para dizer que fico horrorizada com o atendimento precário dado aos deportados ou, ainda, para esbravejar contra o Itamaraty que não faz nada ou que é abominável que o pessoal da alfândega não esteja preparado para distinguir um clandestino de um turista... pode tirar o cavalinho da chuva ou mudar de blog. A questão aqui é: o que fazer para evitar que isso aconteça na sua próxima viagem.

As regras variam de nação para nação, por isso, entre em contato com a embaixada ou consulado do país para saber o que é necessário para entrar sem problemas. No caso da Europa, os brasileiros não precisam de visto para entrar em qualquer um dos países europeus integrantes do espaço Schengen (território sem fronteiras internas que inclui Alemanha, Áustria, Bélgica, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Itália, Islândia, Luxemburgo, Noruega, Países Baixos, Portugal e Suécia), mas existem algumas formalidades válidas para todos os destinos e outras mais específicas que o turista deve saber.

Além do passaporte com validade superior a seis meses, o passageiro deve ter bilhete aéreo de ida e volta, com permanência máxima de 90 dias. Muitos que tentam entrar, clandestinamente, compram um bilhete de um ano – proporcionalmente mais barato – mas se esquecem de comprovar o que vão fazer lá durante os 12 meses. É volta para a casa, na certa! Alguns países exigem os vouchers de hospedagem, seguro saúde e demonstração de que possui recursos financeiros para a permanência no país durante o período desejado.

Veja: são formalidade EXIGIDAS pela Comissão Européia de Turismo. Lei! Alguns países, incluindo a Espanha, podem não pedir absolutamente nada disso na entrada para a maioria dos turistas. Para mim, por exemplo, nunca me perguntaram quanto estava levando em dinheiro. (Só passei por isso em Israel!). Então, se você não leva os valores mínimos recomendados, não tem comprovante de estadia, nem o seguro saúde obrigatório com cobertura de 30 mil euros (valor exigido para entrada na França, por exemplo) – e o policial aduaneiro pedir tudo isso – pode se preparar para voltar no mesmo avião em que embarcou.
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Parece-me que foi exatamente isso que aconteceu com este grupo de brasileiros e com a pós-graduanda em física pela Universidade de São Paulo, Patrícia Camargo Magalhães, que há um mês deveria só fazer uma conexão na Espanha. Ficou três dias presa no aeroporto de Madri. Sem um comprovante de estadia em Portugal e de sua inscrição na conferência, Patrícia foi impedida pela imigração espanhola de entrar no país. E mais: nos Estados Unidos se você for participar de um congresso tem de tirar visto específico de negócio para conseguir entrar, não servem só os comprovantes e o visto de turista.

Sim, há casos de arbitrariedade. Conheço pessoas – até uma prima – que foi com tudo certinho e acabou sendo deportada da Inglaterra. Mas isso, asseguro, é raro se você cumprir as exigências mínimas. Eu diria que, no caso dela, foi uma tremenda falta de sorte. Agora, o governo considera a possibilidade de começar a negar a entrada de espanhóis, depois desse endurecimento na liberação de brasileiros. Rá rá rá rá... Ou seja, em vez de criar condições decentes de trabalho para os brasileiros aqui no Brasil (e evitar a imigração clandestina – o que acaba gerando este preconceito) eles ainda querem afugentar os últimos turistas sobreviventes que ainda têm coragem de visitar nosso país.

O viajante profissional Ricardo Freire escreveu na sua coluna do jornal O Estado de São Paulo, na semana passada: “o turista estrangeiro que desembarca no Brasil é um herói. Ele resolveu ignorar, deliberadamente, tudo o que sai escrito sobre o Brasil na imprensa internacional. Ele assumiu como ficção tudo que viu nos últimos filmes brasileiros de sucesso. Ele desobedeceu o conselho da maioria de seus amigos. Ele resistiu ao mar transparente do Caribe e da Tailândia, ao colorido do México e às pechinchas da Argentina. (...) Para mim está claro que esse cara merece tapete vermelho, flores e fitinha do Bonfim – e não ameaça de deportação.”

Ei, Senhor Itamaraty, se liga, véio!
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Foto: Visto norte-americano. Caso vá participar de um congresso nos Estados Unidos é necessário tirar o visto de negócios. Se você for só com o de turista vai voltar para casa, mesmo que apresente todos os comprovantes como estadia e participação no evento. (Matraca´s Image Bank)

terça-feira, 4 de março de 2008

Feira de intercâmbio e cursos no exterior

Está preparado para carimbar o passaporte? Já começou a rodar o país uma das maiores feiras de educação internacional da América Latina. O Salão do Estudante reúne representantes de instituições acadêmicas de todo o mundo. Durante o evento é possível ter acesso às informações necessárias para fazer qualquer tipo de curso no exterior. Mais de 80 diretores de departamentos internacionais de universidades e escolas vão esclarecer todos as dúvidas sobre programas de intercâmbio, high school, cursos de idiomas, graduação, especialização, pós-graduação, mestrado, doutorado, MBA e estágios. Participam países como África do Sul, Alemanha, Austrália, Canadá, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Inglaterra, México, Nova Zelândia, Suíça, entre outros. O valor do ingresso é de R$ 10,00 (inteira) ou R$ 5,00 (meia). Mas você pode imprimir um “Convite VIP” que dá acesso gratuito à feira, clicando aqui. Veja se o evento passará na sua cidade ou perto dela:

Salvador – 5 de Março
Hotel Fiesta – Fiesta Convention Center

Rio de Janeiro – 7 de Março
Hotel Sofitel

Porto Alegre – 9 de Março
Centro de Eventos da PUC

Florianópolis – 11 de Março
Beira Mar Shopping – Centro de Eventos

Curitiba – 13 de Março
Estação Embratel Convention Center
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Foto: Matraca´s Image Bank

segunda-feira, 3 de março de 2008

O que levar na bagagem de mão

Nós já discutimos aqui que mala – qualquer uma – é um karma coletivo sendo resgatado por todo viajante. Sendo o karma o conjunto das ações dos homens e suas conseqüências, cabe a você entender que a mala que você planta, você colhe! Dado o recado, vamos ao nosso tema. A mala de mão é recomendadíssima em todas as ocasiões, já que ela pode tirar você de vários apuros. Não importa se a viagem é de trem, ônibus, carro ou avião. Evidente que, se sua opção for o avião, é bom lembrar que existe um peso máximo – que varia de cinco a 18 quilos a bordo – dependendo da companhia aérea.

Escolha uma que combine com seu estilo. Pode ser mochila, malinha de pendurar (aquela que vai no ombro, por exemplo), executiva, durinha (para colocar o notebook), com rodinhas ou alça retrátil. Só não faça da bagagem de mão a penitência-mor da sua viagem. Por isso, antes de comprar a malinha faça uma lista do que é essencial colocar dentro dela. Leia a frase anterior novamente. Eu disse essencial, aquilo que realmente importa e que seja fácil de carregar.
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A mala de mão quase perfeita (sim, porque se fosse totalmente perfeita não se chamaria mala) deve incluir uma necessaire com produtos de uso diário (escova e pasta de dente, fio dental, xampu e sabonete), remédios que você tem de tomar, uma muda de roupa (não se esqueça de colocar também meias e peças íntimas extras, no caso de avião a mala oficial pode extraviar), máquina fotográfica, documentos importantes e, claro, qualquer coisa para ler a bordo, no caminho, no saguão do aeroporto ou nas cadeiras duras da rodoviária.

Importante para quem vai viajar de avião: desde o ano passado a ANAC – Agência Nacional de Aviação Civil – proíbe transporte de líquidos na mala de mão. A nova regra é uma adequação do país às recomendações internacionais para prevenir atentados terroristas. A restrição vale para todos os líquidos – cosméticos, higiene pessoal, bebidas, etc. Só poderão ser transportados na bagagem que vai a bordo do avião produtos em frascos de até 100 ml, em embalagens plásticas e transparentes. A norma também vale para gel, pasta, creme, aerossol e similares. Exceções: medicamentos nesses formatos com prescrição médica, alimentação de bebês ou para dietas especiais, produtos do free shop em embalagem lacrada e com nota.

Para se dar bem com esse tipo de bagagem pense nela como se fosse um kit emergência. Evite usar sacolas plásticas de supermercado ou aquelas de papel. As viagens – quase sempre para se vingar – costumam tratar mal as malas. Se a sua não tiver um mínimo de qualidade vai trazer um baita problema para você. Por último, pendure uma etiqueta com seus dados e contatos. Para facilitar a locomoção, não se esqueça de que o nome dela é “mala de mão”. Deve ser suficientemente leve para que você não tenha que arrastá-la aos chutes aonde quer que vá.
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Fotos: Matraca´s Image Bank

domingo, 2 de março de 2008

Quer passar seis meses num cruzeiro?

E ainda por cima bebendo, comendo e dormindo de graça? Então pode comprar o estoque de Dramin B6. A Royal Caribbean International procura 1600 tripulantes. A seleção está a cargo da empresa Ceceth Work on Board que tem sede em Curitiba. Os interessados devem ter entre 21 e 35 anos, inglês fluente e experiência comprovada. São vagas para restaurante, bar, cozinha, camareira, limpeza, recepção e recreação. Os contratos são de 6 a 8 meses e o salário, em dólar, varia de acordo com a função.

O envio do currículo é feito pela Internet, preenchendo o formulário disponível no site da Ceceth. Os currículos são analisados respeitando os critérios de pré-seleção estabelecidos pela companhia de cruzeiro. Caso o candidato seja aprovado nessa primeira etapa, a Ceceth entra em contato por e-mail ou telefone convidando a pessoa para participar da palestra explicativa obrigatória. "Obrigatória" quer dizer pagar R$ 60,00 pela palestra para continuar no processo seletivo, segundo o site da empresa. Importante ressaltar que o comparecimento à palestra é mais uma etapa da seleção e não garante a vaga no navio.

A Royal Caribbean International tem mais de 80 navios de cruzeiros, subindo e descendo âncoras em vários lugares do mundo. Com bandeira norueguesa e norte-americana, a companhia de cruzeiros turísticos tem sede em Miami, nos Estados Unidos. No Brasil é representada exclusivamente pela Sun & Sea. Para mandar seu currículo, clique aqui.

O Rio de Janeiro, fevereiro e março...

Quando leio reportagens sobre o Rio de Janeiro – a cidade mais visitada do Brasil – acho graça dos jornalistas que ficam tentando mostrar “o Rio que ninguém conhece”. É mesmo muito difícil falar de um lugar que todo mundo (sambista, poeta, cronista e autor de novela) já cantou ou mostrou em verso e prosa. Ora, mas o que seria de uma visita à capital fluminense se não fossem o Arpoador, a Lagoa Rodrigo de Freitas, o calçadão de Copacabana, os Arcos da Lapa, a Confeitaria Colombo, o Maracanã, a Candelária, a Floresta da Tijuca, o Mosteiro de São Bento, a Ilha Fiscal, aquele monte de praia (Ipanema, Leblon, Barra da Tijuca e Grumari), o Pão de Açúcar e o Cristo Redentor!
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Não adianta: se você vem pela primeira vez a um lugar tem de confirmar todas as expectativas que encontrou nos guias e, hoje – mais precisamente – nos sites de turismo espalhados pela net. Se for a segunda visita volte àqueles pontos de que mais gostou na primeira. É no caminho que você acaba descobrindo as novidades. O Rio de Janeiro é suave, afetuoso, engraçado e tem, de fato, “um doce balanço a caminho do mar”. Não, ele não é diferente do que mostram nossos últimos filmes que ganharam prêmios mundo afora.

Existe o lado complicado, é verdade. Mas veja, estou sugerindo que você vá fazer turismo (entende-se por fazer turismo – entre outras coisas – algo como percorrer lugares que despertam interesse e curiosidade) e isso pode incluir até o famoso Favela-Tour. A excursão antropológica mais inusitada que já vi é chamada de experiência educativa que busca uma perspectiva mais profunda da sociedade brasileira, segundo o criador do passeio, Marcelo Armstrong.

Então, como estava falando, acho graça dos jornalistas que tentam mostrar, a todo custo, lugares que ninguém nunca foi, viu ou ouviu falar – ainda mais quando o destino é um dos mais famosos do mundo. O detalhe é que eu sofro da mesma síndrome dos meus colegas de trabalho: fico tentando selecionar o que poderia ser surpreendente e inesquecível para você, sem me dar conta de que os pontos turísticos óbvios muitas vezes são os mais surpreendentes e inesquecíveis da viagem. Mas para não perder o costume aqui vai uma listinha do que considero delicioso no Rio – ATENÇÃO – depois de passar por todos aqueles lugares do primeiro parágrafo.
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*** Tomar café da manhã na Confeitaria Colombo do Forte de Copacabana. Para entrar tem de pagar R$ 2,00 (o que dá acesso somente às áreas externas) e R$ 4,00 para o tour completo. Independente do café vale a pena visitar a construção, lugar do dramático Movimento Tenentista, em 1922. (Há outra unidade da confeitaria no centro da cidade que – fundada há 114 anos – foi ponto de encontro de Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga, Rui Barbosa e Olavo Bilac.) A matriz é mais famosa, vale conhecer as duas, mas o Café do Forte tem um agravante: vista para praia e Morro da Urca.

*** Atravessar a ponte Rio-Niterói para visitar o Museu de Arte Contemporânea de Niterói. Em forma de disco-voador, o prédio foi projetado por Oscar Niemeyer, de onde se tem – desculpe – a melhor vista do Rio de Janeiro.

*** Passar pela Feira de São Cristóvão, uma feira nordestina que ocupa 32 mil metros quadrados dedicados à culinária, música, artesanato e danças típicas do Nordeste. Apresenta, também, poetas populares, repente e literatura de cordel. Certo, eu sei que você está no Rio e quer ver samba e bossa-nova. Mas eu não resisto a uma feirinha.

*** Conhecer o Museu do Bonde, no bairro de Santa Tereza. Uma caminhada pelo bairro (de dia) já é uma delícia e o museu tem uma exposição permanente com a história do bonde no Rio de Janeiro, com relógios registradores de passagens, uniformes antigos de condutores e até um vagão de 1907. Uma gracinha.
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*** Tirar uma foto ao lado da estátua de Carlos Drummond de Andrade, no fim do calçadão da praia de Copacabana. Todo mundo tira, porque você também não pode pagar esse mico? Não, engraçadinho, essa da foto acima não sou eu. Quando estive lá, a cidade recebeu aquela exposição constrangedora, a Cow Parade, em que artistas fazem suas criações e releitura em cima do pobre animal.


*** Ir de trem ao Morro do Corcovado – onde está o Cristo Redentor, o cartão postal do Brasil. A paisagem é linda, o Cristo – goste ou não – é uma das 7 maravilhas do mundo e a visita, obrigatória. Mas chegar até lá pela centenária Estrada de Ferro do Corcovado faz a diferença. O Trem do Corcovado, que já levou reis, príncipes, presidentes e artistas, é também um passeio ecológico: atravessa a maior floresta urbana do mundo – o Parque Nacional da Tijuca, um trecho ultra preservado da mata atlântica.
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Fotos: Raul Mattar