terça-feira, 18 de setembro de 2007

Os poetas do mercadão

Enquanto isso, na sala de justiça (até quando vocês decidirem onde vou passar minha lua de mel) fico por aqui, indo vez ou outra ao Mercado Municipal de Curitiba: a rota mais apropriada para aplicar a diversidade antropológica de uma viagem.
.
Engana-se completamente quem pensa que mercadão é tudo igual. É verdade, invariavelmente, há frutas, legumes e verduras. Especiarias, aos montes. Quase sempre é o melhor lugar para comprar produtos árabes ou japoneses. Aqui, no Egito ou em Porto Alegre.

Até existem mercadões fajutos, jecas, muquifos ou fuleiros. Mas eles, assim como as feiras, deveriam ser o ponto de partida de qualquer excursão. O da capitar do meu Paranã é até bem sofisticado. Grande, bem arrumado e traz aquele colorido comum ao gênero.

Nos 10 primeiros minutos de passeio, um olhar desavisado não vai achar nada diferente. Já uma vista disposta perceberá o mercadão de Curitiba como único. Em vez de ficar só babando nas bancas bem montadas dê uma olhadinha para cima. Lá estão elas. Placas enormes penduradas no teto com poesias de Paulo Lemenski, Helena Kolody, Alice Ruiz – entre outros poetas e escritores paranaenses.

Mas não é só isso!!!, como diriam meus amigos apresentadores do Polishop. Só aqui e somente aqui você encontra as mini abobrinhas brasileiras importadas. Repito: mini-abobrinhas-brasileiras-IMPORTADAS! Assim me explicou o feirante – que deve ter estudado marketing na mesma escola do Jaime Lerner. É ou não é único?

Fotos: Raul Mattar
.
Posts relacionados:
.
São Paulo: mercadão municipal
Curitiba: 314 anos de transformação
Curitiba: carne seca da Ucrania - Feirinha da Ucrânia

Curitiba: um ponto, dois dias

12 comentários:

  1. Nossa Sil.
    Arrrassoouuu. Mandou muito bem, realmente andar em mercadões, vasculhar e futricar com os feirantes e uma delicia pura. Cada um com sua história mas, uma coisa não podemos negar que todos tem em comum a SIMPLICIDADE!!!

    E é realmente assim mesmo o primeiro impacto é de xatice total, nada de interessante. Mas quando olhamos com os olhos da alma, ah...ai sim veremos que tem coisas até do tempo do EPA!!!

    É um ambiente acolhedor, rever amigos e cheios de história magníficas.
    O único desafio AQUI é prestar atenção e ver essas histórias ondes poucos enxergam com os olhas da alma.

    Esse desafio esta em nossas mãos, aliás em nossos olhos.

    Bjus.

    ResponderExcluir
  2. Adoro o mercadão. Adoro!

    ResponderExcluir
  3. Olá Silvia, tudo bem?
    Fiz algumas aulas de espanhol com você no Sol Miró, e gostaria de falar com você com uma certa urgência, se você puder entrar em contato comigo por e-mail, me enviando algum telefone eu agradeço.

    Karine Vargas
    karine_vargas@yahoo.com.br

    ResponderExcluir
  4. Erica... quem mandou bem foi você: "O único desafio AQUI é prestar atenção e ver essas histórias ondes poucos enxergam com os olhos da alma..."
    Sensacional!

    ResponderExcluir
  5. Karine:

    Estou fora do instituto no momento. Caso seja sobre espanhol ligue diretamente lá: 41 3014-9898 ou veja o site www.solmiro.org.br

    Abs!

    ResponderExcluir
  6. Também gosto de mercadões,com seus cheiros e cores. No de Curitiba, porém, que conheci recentemente, acho falta de um cheiro: tabaco (em versão fumo de corda, aromatizado pra cachimbo etc - apesar de não fumar, rs). Bem legal seu blog - inclusive, mostrando agora há pouco pra um amigo, descobri que ele conhece você: o Zé Roberto, da GW, onde estou atualmente. Abraço.

    ResponderExcluir
  7. fernanda freitas braga19 de setembro de 2007 às 14:05

    Uai, porque não vem passar a lua de mel aqui com nois.
    Aqui tem mercado, e muitas outras coisas legais. Por exemplo EUZINHA.
    E o hotel é de graça, vai sobrar mais dinheirinho para gastar.
    Beijão.

    ResponderExcluir
  8. hehehehehe...vou deixar na recepção do Sol Miró.
    É que nunca mais te vi! Você escafedeu! Não quer mais me dar aulas!!! Evaporou! Rapô fora! Deu linha! Ralou peito!Sumiu do mapa! Vazou!
    Enfim, deu pra entender, né?

    ResponderExcluir
  9. Paulo, você tá certo. Aqui não tem mesmo essa coisa de fumo de corda. No mercadão de São Paulo tem bancas e mais bancas de tabaco...
    E você é amigo do ZÉ!!!! Ainda nessa semana a gente trocou dicas da viagem de férias dele! E também é um gedabliense??? Pois eu sou uma ex GWiense, e daquelas que foram bem felizes aí. Abraços!

    ResponderExcluir
  10. Fernanda, a rota "Fernanda Freitas Braga" já está anotada no nosso caderninho, mas como a gente deve passar pelas cidades históricas (e é muito sobe e desce ladeira), decidimos não incluir a lua de mel nessa... Mas Juiz de Fora NÃO ME ESCAPA!!!!

    ResponderExcluir
  11. Gisela, nada disso. É que estou de férias por tempo indeterminado. HEHEHE. Mas eu passo lá às vezes. Por isso, não tem desculpa: QUE VENHAM AS MARIOLAS CAPIXABAS!

    ResponderExcluir