domingo, 10 de dezembro de 2006

São Paulo: museu com esfiha, meu prato predileto

Quando li nos jornais que São Paulo inaugurava um museu que homenageava a nossa língua – ainda sem saber que era o único do mundo nesse estilo – fiquei estupefata com a ousadia dos idealizadores. Senti um orgulho imenso de falar esse idioma cheio de excentricidades e exceções. Já me imaginei descendo do avião na capital paulista, pegando um táxi e dizendo ao chofer: “Para o museu, por favor.” Pirlimpimpim, acordei. Claro, eu provavelmente desceria na rodoviária, procuraria a saída para o metrô ou a fila do ônibus. Mas o destino, ainda assim, seria o mesmo: o Museu de Língua Portuguesa.

Como acredito muito na força do pensamento o meu desejo se realizou. Graças à fada madrinha GOL, vou de avião pelo preço do ônibus. Arrematei uma passagem Curitiba-Congonhas por R$ 64,00. Obviamente, não vou me livrar do metrô. Mas tudo bem, sou interiorana e bem suburbana: acho o m-á-x-i-m-o andar nesses trenzinhos. Serão três dias em São Paulo, uma devassa completa no museu, duas idas à Pinacoteca do Estado, uma visita ao Mercadão Municipal e três esfihas no Jacob da 25 de Março. Depois conto como foi.

2 comentários:

  1. Silvia!!

    Êêêê... São Paulo, êêê..São Paulo.. São Paulo da garoa, São Paulo de terra boa!!! Nossa... adorei ver vc falar assim dessa cidade. Apesar de eu ter sido tão bem recebida por Londrina, não esqueço da minha querida, enorme, batalhadora cidade. Vou aguardar você contar tudo e aproveite!!! Em cada saída de metrô tem um pouco de história pra se ver e pra se viver. Bom passeio!!!

    ResponderExcluir
  2. Uia, Nair!
    Não sabia que você era paulistana!
    Adorei tudo por lá. Em breve coloco aqui!
    Beijos!

    ResponderExcluir