terça-feira, 25 de julho de 2006

LISBOA: de Belém a Cascais


Quando viajo gosto de encontrar coisas novas. É uma delícia descobrir uma rua diferente e interessante para passear, um museu que quase ninguém vai ou algum recanto típico que nenhum guia indica. Mas gosto mesmo, confesso, de confirmar estereótipos. Ou seja, alguém se atreve a ir a Paris e NÃO visitar a Torre Eiffel? Ou vir para Curitiba e NÃO conhecer o Jardim Botânico? Ir à Espanha e NÃO tomar uma sangria? Na verdade, quase sempre viajamos para visualizar ou comprovar pessoalmente aquilo que já vínhamos lendo e pesquisando em livros, guias e sites.

No caso de Lisboa, o bairro cartão postal é Belém. O da famosa Torre de Belém (foto). Aquela mesma das latas de azeite que conhecemos desde criança. Construída como um forte às margens do Rio Tejo, a torre já foi controle aduaneiro, central de telégrafos e até um farol. Em alguns momentos de sua história foi até masmorra, servindo de prisão política em 1580. Hoje é um centro preservado como Patrimônio Cultural da Humanidade. A entrada para conhecer o monumento custa € 3. Estudante paga meia e aos domingos e feriados é GRÁTIS!

Belém fica no meio do caminho para quem vai a Cascais ou a Estoril (isso mesmo - Estoril - a cidade do cassino), praias do ladinho de Lisboa. É aqui que descem os farofeiros chiques da capital: aqueles que vão e voltam no mesmo dia, mas que deixam um bom dim dim na cidade. Faça assim: pegue o trem para Cascais e desça na Estação Belém. Visite a Torre e o Mosteiro dos Jerônimos que fica em frente. Pegue o trem de novo e siga até Cascais. Bem ao lado da estação de Cascais tem um posto de informações turísticas que dá mapinha, indica as atrações do dia e oferece até cafezinho. A praia? Está logo ali. Não é a melhor do mundo. Mas vale um fim de tarde por aqui.

Foto: Conselho de Turismo de Lisboa

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