Está consumado!

Terminei. Pelo menos o que havia planejado fazer, fiz. Embarco nesse fim de semana para Sevilla. Serão alguns meses por lá. Aulas intensivas no doutorado. Defesa de qualificação em junho.

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Estou leve. Cansada. Muito cansada. Mas leve. Com 5 quilos a menos. 50 cabelos brancos a mais. Cuidei (e vou continuar cuidando) de 12 jornais sozinha. Média de 20 reportagens por semana. 80 por mês. (Uia, agora - por três meses - sou correspondente internacional. Rá rá rá!) Encerrei meus grupos de espanhol. Foram quatro turmas, 70 alunos, centenas de redações corrigidas e dezenas de novos amigos.

Vou dormir o sono dos justos. Com aquela inebriante sensação de que - dentro das minhas limitações - fiz o meu melhor. Obrigada. Obrigada. Obrigada. Namastê. Gracias. Amém.

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Fotos: Raul Mattar

Saudades de você!

Só para avisar que estou viva. Não consegui postar mais nada durante a semana. Estou trabalhando em jornada dupla todos os dias (VoucherPress e Sol Miró). E desde sexta à tarde estou internada no meu home office (gente chique não tem quartinho da bagunça, quarto do computador, escritorio, cantinho... tem home office!) trabalhando na minha tese. Só saio daqui na segunda de manhã.

Há séculos sem fazer nenhuma viagenzinha decente (para um turista profissional ficar dois meses sem conhecer um lugar novo equivale a centenas de anos!) aproveito para passear pelas fotos. Coloquei essa do Caminito, em Buenos Aires. Uma das minhas preferidas. Tá vendo aquela modelo linda, charmosa, elegante e descontraída sentada ali, naquele banquinho? Então, é ieu messsm!

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Foto: Raul Mattar

Saudades da praia...

Quem me conhece sabe que não gosto de praia. Gosto de sol, mas não de praia. Tá bom, dois dias no litoral eu ainda agüento. Em três dias lambuzada de areia e rodeada de coqueiros já dou sinais de delirium tremens. Mais do que isso sou internada com icterícia no cérebro.

O curioso é que nessa época do ano começa a me dar uma saudade da praia. Principalmente daquela que ainda não conheço. O motivo é simples: está começando o tenebroso inverno de Curitiba. (Ontem fez 15 graus durante a madrugada, o suficiente para meu pé congelar e meu nariz petrificar).

Quando a temperatura cai drasticamente (com 15 graus já me sinto no Alasca) passo por uma transformação, perco a compostura, fico andando de lá para cá, digo que vou embora daqui, que quero viver no Nordeste, que esse clima é desumano, que ninguém sobrevive num mundo assim... até que meu esposo grita lá da sala: “Páááára!Você está parecendo uma pulga friorenta.”
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PULGA FRIORENTA? Eu? Ai, que saudades da praia!

Fotos: praia de Estoril, a poucos quilômetros de Lisboa, em Portugal. O lugar que mais passei calor na vida. Nem adianta tentar me achar refestelada na areia. Estou atrás da máquina. ho ho ho! (Matraca´s Image Bank)

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Saudades de Sevilha...

Já estamos na primavera. Lá em cima.

O dólar bateu um novo recorde: R$ 2,03. É a cotação mais baixa dos últimos seis anos. Um pacote para a Disney (ah, não me fale que você nunca pensou - um dia, quiçá, sabe-se lá quando - em conhecer o castelo da Cinderela?) com avião, hotel e carro para circular em Orlando está em torno de US$ 1050,00. Isso, em real, fica mais barato do que uma viagem a Fernando de Noronha ou a qualquer um dos resorts de Trancoso.

Não pense que esse post é uma recomendação de vá para a Disney agora mesmo. Eu não faria isso. Até porque tenho um nome a zelar. É apenas para dizer que, se você tem um sonho de conhecer o Staitis, chegou a hora. Está barato mesmo. Mas caso não consiga engolir a terra do Tio Sam, ainda dá para encarar o Canadá e até o México que, apesar de fazer parte da América Latina, está localizado – para desespero do Bush – na América Norte.

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E lá em cima estamos na melhor época do ano para viajar: éééééé primaveraaaa, te amuuuuu, meu amôôÔôÔrr! Ok. Não tendo dólar nem para ir a Puerto Iguazu, compre um CD do Tim Maia. Escutar aquele vozeirão pode ser tão bom quanto a estação mais colorida do ano.

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Fotos: primavera nos Estados Unidos (Raul Mattar)