Nem quando minha mãe me dava Periatin® para abrir o apetite, nem quando ela quase me asfixiava lavando meu cabelo com vinagre para acabar com meus piolhos, nem quando ela me despachou - sozinha - para as Serras Gaúchas aos 14 anos, nem quando ela foi me levar ao aeroporto na minha primeira viagem a Europa, nem quando ela foi me buscar no aeroporto na volta de Manaus, nem quando ela me proibiu de ir a Israel (mas fui mesmo assim), eu poderia imaginar essa zorra ver-go-nho-sa nos aeroportos brasileiros. Tanto subi e desci de avião e o máximo que esperei foram 5 horas, num vôo de Paris para o Brasil, em 2001. E eu estava lá no Charles de Gaulle, bem longe de Congonhas ou Cumbica. 
Entretanto, o que me deixa mais boquiaberta é a conversa fiada de hoje daquele bocó do Paulo Henrique Amorim. O jornalista disse que a greve dos controladores é um pacto com a direita para derrubar o presidente. (Pausa para gargalhada). Ainda fez uma comparação com a greve geral dos caminhoneiros no Chile, em 1973, que ajudou a tirar Salvador Allende do poder. 
Meu caro Amorim, não se preocupe com a direita. O seu amigo Lula já deu um tiro no próprio pé. Você já se esqueceu de QUEM ele indicou para o Ministério do Turismo? A sexóloga Marta Suplicy. Que - até onde eu sei - não entende de planejamento turístico, não manja nada de promoção de destinos, não conhece a diferença entre patrimônio material e imaterial, não fala inglês, desconhece a legislação do setor e visita favela de salto alto. O problema, querido, é corrupção. É, corrupção. Já ouviu falar, ou também não?Fotos: Aeroporto de Curitiba na semana passada quando tudo parecia voltar ao normal. (Raul Mattar)





 
 


Como o próprio nome diz, na época da escravidão o “pelourinho” era o lugar da cidade onde se fazia justiça, açoitando os condenados em praça pública. Abolida a escravidão e banido este tipo de pena, o bairro passou por uma severa degradação, transformando-se num antro de prostituição, violência e marginalidade.


 
 

 



 

 
 
 

 



















